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    quarta-feira, 3 de agosto de 2011

    COISA DE BUCHA

    Isso Não É Vergonha. É Dignidade
    Salve Nação cujos ídolos são homens de honra! Geral que me segue no twitter , me tem no facebook ou simplesmente frequenta esse blog, sabe que se existe algo contra a minha natureza é intolerância, seja ela de que natureza for. Sou um cidadão que por vezes abdico de minha supremacia rubro-negra só para apartar desavenças e/ou fazer um sem mundial um pouco feliz. Por isso não suporto quando pessoas cujo status permite ter uma influência maior não usam de forma adequada.
    Como majestosos plebeus, entramos e saímos desse reino futebolístico andando em meio a disparates infundados, calúnias infidáveis, mas sempre trazendo inerente a nossa personalidade o dever de sermos pacificadores e elo entre pobres e ricos, pretos e brancos, judeus e muçulmanos e restauradores da pangeia.
    Tais atributos únicos fazem do flamenguista, o mais querido e odiado da via láctea, característica dos grandes mártires da humanidade. Zico, nosso maior ídolo, usou sua influência mundialmente magnífica para inserir utilidades e inovar o futebol japonês, assim como quando convidado pelo então jogador do Vasco, Roberto Dinamite, para sua partida de despedida e não ousou recusar, antes retornou aos princípios do time que lhe acolhera e fez-se humilde vestindo sem preconceito um pano sem glórias. Bem diferente daquele que o consagrara.
    Junior, em partida amistosa também vestira a camisa cruzmaltina (ou pátea) sem maiores problemas, afinal é a atitude que a parte maior – a que realmente importa – de sua torcida teria. O Flamengo é formado pelos chinelos da periferia e gerido pelas perucas da burguesia. O Flamengo é o time que enxuga as lágrimas da vala e compunge o coração capitalista da alta escala. Aqui não cabem preconceitos idiotas. Preconceito e Flamengo jamais poderão ser conjugados na mesma frase.
    E o motivo de estar falando sobre essa tolerância e prova de humanidade demonstrada por Zico e Junior, homens campeões do mundo e de história é para ter aio pra sovar o comentarista de Série B, Edmundo.
    Cara não faz nem cócegas nos grandes nomes do futebol nacional, nunca gritou “é campeão” para o mundo ouvir, encerrou a carreira tendo rebaixado seu maior amor para a Série B num dos maiores fiascos do esporte nacional e quando tem a chance de se redimir e mostrar-se homem ao menos uma vez, faz um jogo com a camisa do Mengão pelo futebol de sete e depois se arrepende? VTNC!
    Vestir a camisa de um rival não é motivo para pedir desculpas ou se arrepender. Isso é questão de honra, é mostrar que seu raciocínio lógico e sua humanidade vão além do que seus súditos imaginaram. É a oportunidade de pregar uma tolerância que anda em falta nesses tempos onde levar seu filho ao estádio é tarefa arriscada.
    Edmundo poderia ter perpetuado seu nome para que em anos não seja lembrado apenas como um qualquer. Mais um jogador de uma equipe vencedora – com o adendo de que muitos quaiquer ao menos venceram.
    É com verdadeira vergonha que peço aos rubro-negros que ignorem a atitude desse ser repugnante rebaixado à Série B e continuem comprando camisas da Argentina, Espanha, Portugal, afinal acima da camisa de que vocês vestem, estão a vossa índole e aquilo que seus pais sob muito suor vos ensinaram.
    Não respondam aos insultos de alguns que insistem em caçoar de vossa posição social, pois depois da atitude desse cara, é natural que o preconceito e as atitudes intolerantes se propaguem como os cupins que furaram aquela nau e os devolveram para um buraco de onde, infelizmente, nunca deveriam ter saído.
    Edmundo. Mandou muito mal hein!

    Flamengo até na Reencarnação!

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