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    sábado, 24 de dezembro de 2011

    PROMOÇÃO RÉVEILLON DA BY NIGHT


    É isso aí galera, o FLAGAIATO não está sorteando uma, mas sim DUAS CORTESIAS para o maior réveillon de Barra do Piraí, o Réveillon da By Night!!!

    saiba como participar:

    1) Acesse e curta o FLAGAIATO no Facebook: http://www.facebook.com/flagaiato

    2) Vá a aba promoções e clique no ícone “Quero participar” e aceitar o sorteie.me como aplicativo.



    O sorteio irá acontecer no dia 29/12/11 às 17:00


    * Compartilhar o link no facebook é opcional, mas mostre que você é um bom amigo e compartilha com os seus colegas =)

    PS1: Não deixem de fortalecer o BOLÃO FLAGAIATO - CARIOCÃO 2012 para garantir ao fim do campeonato uma Camisa Oficial do Mengão, uma Caneca de Chopp Do Flamengo ou uma Agenda do Maior do Mundo. Não perca essa chance e entenda como funcionará o bolão clicando aqui. 

    100 ANOS DA EXISTÊNCIA DE NOSSA ALEGRIA MAIOR

    E 17 Anos Depois Nosso Primeiro Grito De Gol

    Salve Nação Rubro-Negra! Só mesmo vocês e vossas lábias campeãs para me tirarem do meu sossego natalino e mandar uma letra responsa nessa tarde calorenta a vera. Também, não será nenhum sacrifício escrever sobre o capítulo mais bonito da história, o momento prefigurado por Dom Pedro às margens do Ipiranga no fatídico grito de “Independência ou morte”, vulgo “Agora a porra ficou séria”. O dia em que o  - que viria a ser –  desporto mais querido do Brasil nasceu no Mais Querido Do Universo.

    No início do século XX, mais precisamente em 1902 a então capital federal, Rio de Janeiro, dividia com o Brasil uma paixão comum, o remo. Clubes de remo se fundavam aos montes e pessoas dispostas a aprenderem o esporte eram cada vez mais comuns. Exatamente nessa época o futebol começou a dividir a preferência popular principalmente por conta da facilidade que era (amadoramente) de praticar o esporte, ao contrário do remo que era caro e extremamente elitizado. Sob essa atmosfera de metamorfose de país do remo para o país da pelota, Flamengo e Fluminense firmaram um acordo, uma espécie de sociedade. Os remadores do Flu poderiam visitar a sede do Flamengo e aprender mais sobre o desporto aquático, enquanto os rubro-negros (na época dourados e azulados) tinham livre acesso nas dependências das Laranjeiras para estudarem de modo a aprimorar a arte do futebol - ainda uma brincadeira entre os atletas do Flamengo e longe de se tornar uma realidade.

    Com a iminência da popularização de modo estratosférico do soccer começou nas Laranjeiras a guerra de vaidades e ideais que em 2 de outubro de 1911 culminou na dissidência de muitos atletas tricolores, encabeçada por Alberto Borgheth que quase que instintivamente procurou a sede do Flamengo levando a proposta da criação de um esporte terrestre (o que o Flamengo ainda não possuía) e tal iniciativa fora aprovada em 24 de dezembro do mesmo ano.

    Inicialmente os antecessores de Zico, Júnior, Rondinelli, Adriano, Sávio e Petkovic eram nove bravos pioneiros compostos por Alberto Borgheth, Armando de Almeida, Emmanuel Nery, Ernesto Amarante, Gustavo de Carvalho, Lawrence Andrews, Orlando Sampaio Mattos, Othon Baena de Figueiredo e Píndaro de Carvalho.

    Ainda levaria 180 dias para que enfim o futebol do Mais Querido fosse apresentado oficialmente à multidão, ainda receosa do que daria aquela equipe de desertores com alguns desconhecidos contratados, mas na tarde de 3 de maio de 1911, em Campo Sales, estádio do América, o gerador de desconfianças time rubro-negro (agora já rubro-negro) mostrou que tudo não passava de um receio causado pela mimimice adversária. 16 a 2 em cima do Madureira, com Gustavo de Carvalho marcando o primeiro gol da história do clube, para deixar toda a imprensa nacional boquiaberta. E não parou por aí. Ainda enfiamos na sequência 6 a 3 no América para somente sermos derrotados pelo Paysandu, que viria a ser o campeão da cidade.

    Para uma equipe engatinhando, estava na cara que o Flamengo não seria apenas um clubezinho qualquer que viveria de rolamento de pelotas e isso ficou claro no jogo mais esperado do ano, a acontecer em 7 de julho quando o Flamengo favorito perdera por 3 a 2 para o Fluminense nas Laranjeiras provocando o que seria o maior clássico do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo, que posteriormente Mário Filho batizaria de Fla x Flu.

    Aquilo não era nada. Era apenas o professor suando para vencer o aluno que meses depois enfiaria um sonoro 4 a 0 de doer o ego e levar a diretoria tricolor a uma crise de proporções inimagináveis.

    O campeonato, como disse, terminara com o Paysandu sangrando-se campeão, enquanto um torneio não oficial terminaria com o Botafogo levantando a taça. Porém, existia ainda um torneio oficial chamado de “2º quadro” (hoje, juniores) que teve nossa meninada levantando o caneco e gritando seu primeiro “Chupaaa!”.

    Certo é que, no primeiro ano de nosso futebol terminamos com 14 jogos, 10 vitórias, 2 empates, 2 derrotas, 65 gols pró, 16 gols contra, um saldo de 49 e um aproveitamento de 76,19%. Nem o mais invejoso pessimista poderia negar que aqueles mulambos revoltados que chutaram o balde com Borgheth nas Laranjeiras estavam começando algo novo, único e gigantesco. O resultado... Está terminando de ler esse texto com um sorriso no rosto, contendo as lágrimas, já pensando qual será o primeiro amigo com quem vai compartilhar a leitura e louco pra gritar ao mundo inteiro a alegria de ser Rubro-Negro.


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1: Não deixem de fortalecer o BOLÃO FLAGAIATO - CARIOCÃO 2012 para garantir ao fim do campeonato uma Camisa Oficial do Mengão, uma Caneca de Chopp Do Flamengo ou uma Agenda do Maior do Mundo. Não perca essa chance e entenda como funcionará o bolão clicando aqui.



    PS2: Quem curtir o Flagaiato vai concorrer a 2 cortesias que sortearei para o Réveillon da By Night, o oficial de Barra do Piraí, com direito a mesa de frios e frutas liberadas, bar temático, barman, decoração especial e 6 super Dj’s botando pra quebrar a noite toda. É curtir e torcer pra ser sorteado.


    sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

    MILAGRES DE NATAL ACONTECEM O ANO INTEIRO

    E Aos Países Vizinhos Também

    Salve Nação e povo que não soube escolher seu time, mas que eu considero devido a política de boa vizinhança e boa convivência com quem pensa diferente dos que estão sempre certos! 2011 começou ontem e vai embora depois de amanhã e disso ninguém tem dúvidas. Porém nesse intervalo ainda tem o Natal, a festa Cristã, que independente do credo do ser que a comemore ou a repulse, trás em seu caráter toda uma áurea de fraternidade, reflexão, o momento em que sofremos o pior julgamento vindo do mais árduo juiz – nós mesmos.

    Nessa hora, em meio ao meu elucubramento vejo que o ano não foi a maravilha que desejei no reveillón de 2010, mas passou longe de ser a tragédia que infelizmente muita gente a mim deseja. Ganhei, perdi, empatei, fui ignorado, não marcaram pênalti quanto fui atingido, houveram momentos em que o juiz parecia estar comprado, mas não me abati, segui em frente. Fui adiante amparado no conceito máximo do futebol, o toque de bola. E para que essa troca de passes fosse possível, vocês leitores do Flagaiato e os que me acompanharam no FLAMOR (minha antiga casa que tenho muito carinho) se fizeram presentes. Foram parceiros, companheiros de equipe.

    Nessa equipe guerreira e vitoriosa que construí nesse 2011, muitos vieram, poucos saíram, mas todos marcaram. Nos momentos que precisei jogar na neve, no frio, na frialdade inevitável a todo ser vivo pensante que constantemente está em contato com a sociedade vocês foram minha árvore seca. Não pensem que árvore seca é uma ofensa. Ser uma árvore murcha e sem folhas no inverno é sinônimo de sabedoria. Pois o vegetal provido da máxima sapiência (que algum ser nada sapiente atribuiu apenas aos homens) nos momentos frígidos, quando a brisa gelada castiga suas folhas e frutos, aprende a mais bela de todas as virtudes, a humildade. E por todo o inverno abre mão da beleza, das folhas, dos frutos, frondosos, ganha uma aparência de quase morte, se fecha e é tida por muitos como um caso perdido. Ledo engano. Enquanto o frio a penitenciava a árvore seca vivia para dentro, abrindo mão da vaidade e se alimentando apenas daquela seiva presa a raíz que fora acumulada nos tempos de fartura para chegada a primavera enfim se tornar a mais deslumbrante, extasiante, frondosa árvore de todo o bosque. E vocês, meus amigos leitores, foram tão importantes quanto o aprendizado da árvore e tão essenciais quanto a seiva quando precisei. Todos vocês, até mesmo os que apenas liam, não comentavam, mas apenas curtiam ou davam leves sorrisos.

    Sorrisos. Acho que foi o que mais fiz nesse ano que brevemente nos mostrará sua efemeridade. Sorri porque contrariei o paradoxo da lógica ilógica de seres racionais irracionais de não conseguir um diálogo, uma amizade com aqueles que escolheram pensar um pouco diferente de mim. Aprendi que em minha paixão maior, o futebol, meus amigos podem sim estar do lado de lá torcendo para o tropeço do meu time, enquanto ao meu lado na arquibancada pode estar um ser inútil que seria incapaz de me estender a mão.

    Thadeu, Júlia Valadão, Thais Nóbrega, Anne, Aline, Júlia (a tricolor mais cat da terrinha), Nádia, Tom, Jheizon, Gabriel, a galera do Racha da Ressaca, galera do Bandeira Dois, os amigos de mais tempo e todos tiveram sua contribuição para o aprendizado desse blogueiro imbecil que por vezes escreve coisas por muitos indecifráveis propositalmente, só para ter o prazer de ouvir que se esforçaram para compreender a mensagem.

    A todos que fortaleceram lendo, apoiando, presenteando, abraçando, chorando, aconselhando, enfim, vivendo ao meu lado deixo meu sincero muitíssimo obrigado e vos desejo tudo de bom e uma pitada de sorte, porque sem ela nada de bom acontece.

    Felicidades a todos vocês, até mesmo a quem a fé impede de comemorar a data. Porque é um dia de feriado universal e rever a família, os amigos, e toda aquela gente chata que amamos é tudo de bom.

    Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

    São os votos do gaiato rubro-negro mais chato do mundo, mas que sabe reconhecer o valor de quem fez meu ano valer a pena. Até 2012 se Deus quiser.

    Flamengo até na Reencarnação!


    PS: Não deixem de fortalecer o BOLÃO FLAGAIATO - CARIOCÃO 2012 para garantir ao fim do campeonato uma Camisa Oficial do Mengão, uma Caneca de Chopp Do Flamengo ou uma Agenda do Maior do Mundo. Não perca essa chance e entenda como funcionará o bolão clicando aqui.

    terça-feira, 20 de dezembro de 2011

    BRASIL COM B DE BOTAFOGO PASSA VERGONHA COM V DE VASCO

    O Botafogo Começou, O Vasco completou e o Santos escrachou
    Salve Nação! Estava com saudade de mandar minha letra ao meu povo maneirão que não tem preconceito se o cara é playboy ou pobre, ou se a mina é gata ou feia pra inferno (desque use o único manto do Rio campeão do Mundo). Nessa semana que o time praiano de São Paulo de dentro foi ao Japão dar uma de Vasco e de quebra arrebentar a vida de todos que suaram contra eles no Brasileiro, foi notória a decepção de quem levou piaba dos pupilos de Pelé no ano. Ver Messi e os outros 10 que ele leva na aba flamengando pra cima dos feiosos comandados em campo pela Calopsita certamente fez com que os pelados do Brasil e principalmente do Rio pensassem na bênção divina que foi estar na merda há tantos anos e por isso distante de um confronto com o Barcelona, que não passa de um timeco de esquema esquisito cuja arma maior é a camisa.

    Mas o Santos não apenas perdeu, foi atropelado e voltou com o rabo entre as patas. Ele despertou ao mundo a realidade de que o Brasil não é mais aquele. O foda disso tudo é que quando o planeta diz Brasil, engloba os times brasileiros, o que é uma inverdade, uma vez que continuo afirmando que o Barça disputando nosso Nacional terminaria no máximo em 6º e passaria o campeonato com grandes chances de conhecer o Criciúma, o Guarani e o Madureira no ano seguinte. Enquanto a realidade é que a seleção brasileira não é mais aquela. Algo que estava meio que encoberto, até o Santos tirar uma foto da velha respirando por aparelhos e divulgar na internet.

    Se formos patriotas – o que direi agora é sim, ser patriota – veremos que há 10 anos não temos uma seleção que nos passe confiança antes do jogo começar e há 7 não possuímos uma seleção que nos deixe aliviado após o jogo acabar.

    Acredito que o fato do Botafogo ter sido o maior distribuidor de jogadores à seleção tenha botafogado nosso orgulho-mor e sentenciado o desafogo da pátria a viver de passados longínquos como os zebradinhos de ídolo falecido e sem torcedores menores de idade. O Brasil segue a passos largos o caminho do hegemônico de Tereza Herrera, Cláudia Raia, Regina Casé e todos esses campeonatos com nome de mulher que eram disputados nos tempos dos cruzados onde celular era peça futurista dos filmes de 007.

    E não é só isso. O Vasco foi base da seleção vice do mundo em 1950 – sem trocadilhos – e por anos cedeu seus jogadores de modo bastante corriqueiro à Canarinho, incluindo em nosso outro vice, que só aconteceu por que o animal do Edmundo jogou a final. FATO! Por tantos jogadores vascaínos terem por lá passado, a filosofia viceína e utópica, camufladora de verdades e esquizofrenicamente ilusória avançada hoje dá seus podres frutos de modo que precisou um time nosso pagar macaco no Japão pra enfim nossa gente acordar.

    Falo isso do Vasco porque os nauravelados de cruz pateomaltotemplarioescragavista quando arrotam terem sido os melhores do Rio em 2011, demonstram total incapacidade de raciocínio lógico, uma vez que se reconhecem que o Brasileirão declara a melhor equipe do Brasil, a Libertadores a melhor equipe da América e o Mundial a melhor equipe do mundo, é salutar que a melhor equipe do estado Rio seja declarada pelo Campeonato Carioca – sem direito a chororô – o que faz dos 4 grandes do Rio (pelo menos até o fim do Cariokevisk 2012), respectivamente: Flamengo, Fluminense, Botafogo e Boa Vista. Seguidos de Madureira e, aí sim, o Vasco.

    Gente campeã do Mundo, o Barça não é esse X-Burguer todo. O que falta de verdade ao futebol brasileiro é apagar esses derrotados de sua história e começar tudo de novo com base no Flamengo de 1981 que hoje é blasfemado quando comparam o Barcinha ao nosso puta team. A fórmula da reconstrução é pelo menos por uns 15 anos não convocar ninguém de clubes cuja camisa fora vista suada às 11 da matina em jogos não-televisionados pelas várzeas de Rondônia para que não sejamos a reedição do Santos 2011 na Copa de 2014. Porque vocês sabem que se o Brasil fizer vexame em casa novamente, o governo terá que pacificar não só o Rio, mas todo o território nacional.

    Ah! Parabéns, Nação. Há 12 anos éramos os primeiros carioca a faturar a Copa Mercosul e gritar mais um chupaaa (ainda que kid) na América de Baixo.


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1:Dêem aquela conferida em meu texto de hoje lá no site Bandeira Dois em minha coluna Dois Toques e, gostando, divulgue pra fortalecer. 

    PS2: Você Mulambo dominador do mundo que tem um amigo vice, sem noção, o papo é contigo. Ofereça a esses iludidos a leitura do blog recém-nascido Vascaínos S.A do meu brother semi-salvo Thadeu Vascão que sempre que pode dá uma fortalecida aqui nessa casa flamenga. Quem sabe fazendo uma leitura essa gente não deixa de sonhar e acorda pra realidade?

    sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

    COM AS CARTAS POSTAS A MESA

    A Jogada É Boa. Dispensamos O Blefe

    Salve Nação multietnicamente rubro-negra! Peço desculpas por tê-los deixado dias inteiros sem essas letras gaiatas mal-traçadas, mas que comprovadamente é a injeção de ânimo que muitos flamenguistas ainda não devidamente imunizados pelo flamenguismo-anti-ataque-vicerígeno precisa para se manter vivo nesse mar de chororô que se tornou esse estado de que o Flamengo foi oficialmente colocado no posto de objetivo a ser alcançado por essa gente sem festa de Mundial que vira a noite.

    Meu sumiço deve-se a uma pessoinha muito especial que presenteou-me com o mais belo livro já lido por esse mulambo analfabeto - não por constatação, mas pela maioria de votos de uma gente nu e desgraçada de time escravagista. Seu nome, Júlia, a tricolor que agraciou-me com um exemplar do livro 1981- O ANO RUBRO-NEGRO escrito pelo jornalista da ESPN, Eduardo Monsanto, onde retrata de forma fidedigna através de depoimentos de jogadores, dirigentes, chefe e embaixador de torcida, torcedores e um acervo incrivelmente flamengo somado a uma pesquisa iniciada em 2006, a formação do super-time rubro-negro campeão de tudo em 1981 - ano em que faturamos a Libertadores, o Mundial e fizemos um certo vice no carioca.

    A leitura ímpar de um flamenguismo incomparável despertou-me para uma realidade nada utópica a quem fecha com a mulambagem e não curte mimimi de gente que comemora mingau em festa de feijoada. A realidade de que sempre que o Flamengo conquistou algo que preste, este teve ao seu lado, em seu time, uma equipe de maioria rubro-negra de raiz somada a rubro-negros convertidos, que ao fim davam aquela liga que fazia nossos anos terminarem bem mais maneiros do que tendo que depender do mico de um ex-rival cujo trecho mais glorioso de seu questionável passado é extra-campo.

    Peças para uma reetruturação genuinamente flamenga possuímos, a começar por Vanderlei Luxemburgo, rubro-negro declarado que só precisa lembrar que ganhar dinheiro é maneiro, mas deixar a torcida feliz é ainda mais rentável. Pergunta pro Zico. Além dele temos grandes rubro-negros que valem a pena fazer uma forcinha para integrar ao elenco, o que é o caso do Love. Vagner Love será nesse time mais que o atacante matador que a torcida precisa para aliviar o Deivid. Love representará o desejo de ajudar o Mengão contido no coração de cada rubro-negro apaixonado.

    Léo Moura já não é mais tão Léo quanto antigamente, mas o cara tem créditos suficientes para continuar na equipe, afinal ele nem vacilou tanto assim, só não rendeu o esperado. Culpa do futebol fora de série que sempre fez questão de apresentar. E aos corneteiros do Léo, torço para que nosso camisa 2, sucessor de Leandro, meta um gol e saia elogiando vossas mães como fez num passado nem tão distante. Qual time no Brasil possui uma lateral mais lateral que o nosso? Nem me venham com papo de lateral do Figueirense, porque o cara é mais zebra que Juninho Pernambucano fazendo gol de falta em 2011. Léo tem que ser o camisa 2 pelo futebol que ainda tem e por tudo que representa.

    Mas se existe algo que irá abalar as estruturas do planeta será o dia em que Adryan entrar como profissional. Ressalvas a parte, o menino é o nosso galinho. É inadmissível ver Renato Velharia Abreu entrando pra só meter em equipes bostas enquanto o misto de Sávio com Zico apenas humilha 3 ou 4 defensores por jogo nos juniores.

    O destino é nosso amigo, já cansou de nos dar aquela moral. Quando íamos contratar Betinho Bombinha que fazia vexame e pagava de bostão no banco do time do Barça no início dos anos 80, o destino fez com que os vices fizessem a arapuca e impedissem o cara (que mais tarde viria a marcar sua torcida como gado nelore num recorde imbecil) de vestir nosso manto e por consequência ser campeão da América e do Mundo. Foi certamente a maior manta já vista na Via Láctea. Culpa dos vices que tem em seu maior ídolo um cone que nada foi fora do Brasil e cuja fama não ultrapassa a Dutra. Por isso, acredito ser demasiadamente importante ver os sinais do tempo como Thomáz, Adryan, Imperador voltando e nos dando o hexa em 2009, Love fazendo juras de amor e acatar sem blasfêmias as ordens de quem rege os acontecimentos.

    Nosso 2011 terminou (dentro do possível) interessante, mas o ano só acabará de verdade quando passarmos pelo perebíssimo Real Vasco da Gama Potossi, que é verdadeiramente uma merda de time que só joga sob a ajuda da estratosfera, mas desde que o Corinthians tolimou esse ano que é melhor ficar cabreiro pra não correr o risco de ir feliz e voltar com o King Kong na bagagem.

    A dica está dada, os 30 anos de lambuja já se completaram e 2012 nosso futebol completará 100 anos. Passar o rodo em geral te dói o coração?


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

    PS2: Você Mulambo dominador do mundo que tem um amigo vice, sem noção, o papo é contigo. Ofereça a esses iludidos a leitura do blog recém-nascido Vascaínos S.A do meu brother semi-salvo Thadeu Vascão que sempre que pode dá uma fortalecida aqui nessa casa flamenga. Quem sabe fazendo uma leitura essa gente não deixa de sonhar e acorda pra realidade?

    terça-feira, 13 de dezembro de 2011

    INCONTESTÁVEL HÁ 3 DÉCADAS

    Flamengo Ardentemente Com Denodo E Fé 

    Salve Nação Campeã do mundo! É certo, claro, óbvio e evidente que nesse 13 de dezembro toda a nossa plebe majestosa está mais humildemente arrogante do que aquele time de 1981 quando voltou com o caneco do Japão e certamente deu aquela desfilada ante os mauricinhos, os zebradinhos e coitadinhos. Também pudera, 30 anos que nossa bandeira foi cravada no dedão de Zeus, na terra do Goku e o máximo que nossos ex-rivais conseguiram (alías, o Vice Forever) foi conseguir 2 segundos lugares pateticamente ridículos, e levar-nos perto do orgasmo pós Liverpool da turma de Zico, Nunes e cia.

    O 13 de dezembro de 1981 fez de toda a Nação Rubro-Negra o único povo do mundo que vive um dia que nunca terminou. Vivos, mortos, pré e pós 81, todos vivem tal fatídico dia como se estivesse lá. No alto de meus 25 anos não presenciei, mas assim como aquele negrinho flamenguista de pouco mais de 3 anos usando sua camisa desbotada do Flamengo, sempre que assisto o gol de Adílio e os outros 2 tantos de Nunes, comemoro, corro, grito e preciso ser contido.

    Ser campeão do mundo é mais que simplesmente um sonho utópico pra essa gente pelada cujo único orgulho é algo papável construído por meros mortais na base de concreto, vigas e vergalhões. Ser campeão do mundo e lembrá-los disso é tocar trombone à meia-noite, é o batuque mulambo do barzinho abaixo do ap, é o medo, o pesadelo consciente que nunca os deixaram dormir. Acham fácil correr, suar, contratar, pregar, batalhar, e às vezes conquistar, mas passada a euforia relembrar que aquilo era um estadual, um Brasileiro, uma Copa do Brasil e não um Mundial?

    Pensam ser simples aturar aquele senhor já avançado em idade, com os pés inchados, cabelos ouriçados e uma olência forte de cachaça ignorando sem o menor ressentimento o doutor em seu carro do ano e gritando há 30 anos “Campeão do Mundo”? Realmente nossos co-irmãos rebaixadinhos dão uma aula de tolerância e autocontrole, porque há 3 dezenas de anos que aguentam dia após dia nosso primeiro “Chupaaa!”

    Raul, Marinho, Mozer, Leandro, Júnior, Andrade, Adílio, Tita, Nunes, Lico e Zico, os onze principais daquela conquista deixaram um legado e aumentaram em muitas libras, causando o “já pesou” composto profeticamente por Lamartine Babo, em nosso hino tão cantado. Após esses heróis, qualquer ser mortal que vista o manto rubro-negro deve buscar cotidianamente a imortalidade, característica de todo guerreiro flamengo. Não basta jogar, tocar de lado, fazer gols e correr pro abraço. A torcida exige mais, a torcida não quer um time, a torcida não quer um dream team, a torcida não quer uma seleção. A torcida exige mais. E tudo que ela quer até uma criança sabe. Mais do que uma puta equipe, queremos ter, testemunhar com nossos olhos o autêntico Flamengo. Aquele que nos daria um desgosto profundo se por acaso faltasse no mundo.

    Parabéns Nação! Há 30 anos gritando chupa e sem nenhum sinal de revide.


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

    domingo, 11 de dezembro de 2011

    PAULISTÃO 2012 PELO BEM DA NAÇÃO

    Garanto ao Palmeiras Que a Encoxada se Repetirá. Basta Escutar O Fla


    Salve Nação Rubro-Negra! Sejamos sucintos. Está realmente foda ficar o domingo inteiro sem um joguinho que seja para assistir. Nem mesmo o mundo interminável da internet é capaz de preencher nossas mentes futebolíferas a ponto de não termos terríveis ataques de abstinência ante o fim do calendário Brazuca 2011. Tá certo que o Santos ainda jogará o Mundial essa semana, o que pra mim é uma bênção, afinal desde que esse modelo inchado de campeonato foi instaurado que essa joça só valia mesmo na final. Mas desde que o Internacional mazembou que recuso-me a perder um jogo que seja, pois sou daqueles torcedores que torce pro mais fraco, amante incondicional da zebra desportiva, mulambagem-nata.

    Mas como estou evacuando e caminhando para o Santos, falemos de Flamengo a começar pelo estadual. Gente minha, se existe um fator que tem sido de extrema importância para nossos fiascos recentes, esse é o Campeonato Carioca. Uma competição disputada pelo Flamengo, dois pseudo-grandes, um pequeno que cisma ser grande e uma renca de nanicos com o único objetivo de melar nível monkey nossas vidas, mas que de tão fracos tecnicamente acabam por vender uma irrealidade de que estamos voando que só aparece quando começa o Brasileiro.

    Faturar o carioca aumenta a rivalidade, é uma boa chance de dar aquela sapecada antes do meio do ano em nossa freguesia rebaixada, hora de guardar uns golaços pra postar no youtube, mas não podemos negar que levar o caneco pra Gávea tem sido demasiadamente nocivo, uma vez que o time sente-se como se tivesse cumprido a lição do ano e entra de perninha em toda em qualquer competição posterior ao Carioquinha. Sem contar que nem dá mais pra ficar bêbado na festa pós-estadual, estamos cansados de levar essa bagaça.

    Por isso, vendo a total dificuldade do Palmeiras lá em São Paulo, percebendo que o Paulistão possui uma estrelinha a mais de dificuldade em relação ao Carioquevisk e que esse ano o campeonato das branquelas terá 6 times de Série A (pelo menos tecnicamente), enquanto o nosso, tirando o Mengão Campeão Mundial e Hegemônico em tudo em terras fluminenses, é composto por excrementos, dejetos e peidos de ovo, creio ser uma ótima para ambos mandar o Palmeiras pra cá e a gente ir pra lá.

    Nação, é mais uma chance de título inédito pra gente gozar da cara dos famélicos daqui do lado fodão da Dutra e lá do lado fedorento da via. Benéfico para ambos, acredito que o time do Palestra Itália não desperdiçará a chance de dar umas chineladas aqui no Rio, porque é lei que todo ano um dos 3 patetas comecem o campeonato dando aquele frio na torcida e apanhando a torto e a direito. E pela história recente do Palmeiras – desde o século passado – acredito que ao fim de abril já estarão preparando um enorme escudo do Flamengo para ornamentar a entrada do novo Palestra tamanho o agradecimento.

    Enquanto tudo não passa de uma ideia visionária que nos abrirá a chance de disputar um campeonato que nunca ganhamos – porque nunca jogamos – é melhor começarmos a cobrar contratações finalizadoras que valham a pena, um reserva pro pobre do Léo que aos 33 dá sinais de 45, profissionalismo da diretoria e que a base seja mantida. Quanto a zaga nem preciso comentar nada, porque dois zagueiros decentes no Flamengo não é necessidade. É questão de sobrevivência.

    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1:Dêem aquela conferida em meu texto de hoje lá no site Bandeira Dois em minha coluna Dois Toques e, gostando, divulgue pra fortalecer. 

    PS2: Você Mulambo dominador do mundo que tem um amigo vice, sem noção, o papo é contigo. Ofereça a esses iludidos a leitura do blog recém-nascido Vascaínos S.A do meu brother semi-salvo Thadeu Vascão que sempre que pode dá uma fortalecida aqui nessa casa flamenga. Quem sabe fazendo uma leitura essa gente não deixa de sonhar e acorda pra realidade?

    sábado, 10 de dezembro de 2011

    PRA TODO LADO, EM TODA TORCIDA, MILHARES DE RUBRO-NEGROS

    Acreditem, Nesse Momento, Eles Estão Sendo Flamengo

    Salve Nação Rubro-negramente campeã! Acordei nesse sabadão esquisito repleno de flamenguismo, de forma tão abrutada que meu rubro-negrismo aflora, exala e contamina. Participei ontem a noite de uma confraternização onde só havia flamenguistas extremes e nossos irmãos mais velhos tricolores de raiz. Muita comida, bebida, doces e um clima que só a fraternidade Fla-Flu é capaz de proporcionar num tempo onde ser rival tem significado o arrancamento de cabeça como se valesse a sobrevivência. Por isso, ainda sobrepujado desse amor recebido a olhos nus de meus brothers de sangue e co-irmãos tricolores, resolvi expor nesse post algo que de tão Flamengo atinge todo e qualquer torcedor do universo, vivo ou morto.

    Todos sabemos que ser mulambo é ser excluído, sofrido, mas exímio lançador de modas e tendências. Alguns pelados de Mundial cujo símbolo maior relembra vários dos maiores massacres genocidas já presenciados na história Mundial se enaltecem ante o pioneirismo (por vezes contestável) dentro das quatros linhas. Primeiro isso, primeiro aquilo, primeiro campeão, primeiro blá, primeiro blé... Lindo, maravilhoso, porém o que essa gente não tem noção – e quando tiverem ideia irão tentar o suicídio da marquise logo após o fim do post – é que ao contrário desse pioneirismo que o tempo e nossa competência desportiva abiscoitaram num mero pioneirismo fajuto, nossas conquistas, nossos firsts são até hoje homenageados por eles até mesmo quando nos insultam.

    Se repararmos aquelas imagens cheias de bolinhas pretas estourando das Copas de 1938 até 1950, veremos torcidas uniformes, todos bem trajados, sentados e comportados, com seus binóculos a assistir a partida de soccer do alto das arquibancadas como se estivessem num jóquei clube. Ver um jogo de futebol era assim no mundo inteiro até o Flamengo começar a lançar tendência através de seus mulambos negros analfabetos das arquibancadas e gerais do Maracanã, mais precisamente por Jaime de Carvalho fundador da Charanga Rubro-Negra, a primeira torcida organizada do futebol mundial em 1942. Jaime ainda seria o primeiro torcedor no planeta a trocar o paletó e gravata por uma camisa de time nas dependências dum estádio – na época torcedor não possuía camisa, pois esse item não se vendia, era restrito aos jogadores – lançando a moda que renderia milhões de dólares a fornecedores e equipes de todo o mundo até o dia de hoje.

    Inspirado nesse “produtor favelado de modas”, Cláudio Cruz iria mais longe colando em pontos estratégicos, dentro e fora do Maraca, cartazes que diziam “Vem aí a Raça Rubro-Negra”, “Vai nascer o maior movimento de torcidas do Brasil”, criando assim o primeiro marketing da história do futebol (sem ter noção do que era marketing). Até mesmo o punho cerrado erguido foi o primeiro gesto mudo que caracterizava uma torcida organizada. Atualmente copiada aos montes pelo resto do Rio de Janeiro e do Brasil.

    Impulsionado por essa revolução nas arquibancadas nascida na Charanga Rubro-negra e agora ganhando contornos próprios na Raça Rubro-Negra, Cláudio Cruz acabou por, novamente despropositalmente, criar uma característica hoje indispensável em qualquer parte do mundo – torcer de pé, cantando e batucando. Sim, até a chegada da Raça Rubro-negra se torcia sentado e semi-calado. Desproposital porque Cláudio era hiperativo e aquele costume de torcer sentando e levantar nos intervalos o deixava louco. No início, a inversão da ordem (passar o jogo de pé e sentar no intervalo) rendeu aos casacas vermelhas muitos mijos e garrafas arremessadas, mas aos poucos os torcedores viram que tal mudança era benéfica e impulsionadora da equipe. Aos gritos de "Vamos, levantem!" foram introduzidas entre os torcedores as músicas, os sambas, os batuques.

    Hoje é incabível passar 90 minutos sentado, calado e sem uniforme do seu time do coração. E sempre, toda vez que vir um, dois, ou milhares de famélicos amigos do recalque sem fim incentivando suas equipes e/ou ofendendo nossa torcida multicores e das mais variadas classes sociais, não se ofenda, não se irrite. Saiba que a cada bandeira, faixa, cântico e gritos incessantes, eles indiretamente exaltam “Obrigado, Flamengo. Sem vocês, nada disso seria possível”.


    Flamengo até na Reencarnação!


    PS1: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

    PS2: Você Mulambo dominador do mundo que tem um amigo vice, sem noção, o papo é contigo. Ofereça a esses iludidos a leitura do blog recém-nascido Vascaínos S.A do meu brother semi-salvo Thadeu Vascão que sempre que pode dá uma fortalecida aqui nessa casa flamenga. Quem sabe fazendo uma leitura essa gente não deixa de sonhar e acorda pra realidade?

    quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

    35 MILHÕES DE ANGELINS

    Tão Angelim Quanto Eu e Você

    Salve Nação! É em clima de total nostalgia e reconhecimento que começo o post de hoje. Também é inevitável não marejar os olhos d’água ao se referir a Ronaldo Flamenguista Angelim que certamente tem a alma da Silva como a maioria dos sofridos e excluídos que compõem esse povo e em especial a torcida do Mais Querido Do Universo. Angelim é uma daquelas peças raras que só o destino tem o poder de esculpir, lapidar e tornar valiosa – que diga a torcida do Flamengo.

    Qualquer ser rubro-negro provido da mínima noção de tempo e realidade ainda sente na pele o jejum de 17 anos sem conquistar um Nacional, uma injustiça ante a grandeza do Flamengo, e tais seres que presenciaram a quebra do jejum, o capricho do destino, certamente idolatra às descaradas independente de credo, Ronaldo Brasileiro Flamenguista Angelim, o menino de Juazeiro que saiu do poço do Ceará para fazer história para o Brasil, para a maioria, para o mundo.

    Desde o fim da geração dourada do Flamengo em 1992 que nosso clube vinha passando por um período profano à nossa realidade e à gente que aquele manto rubro-negro representa, se enchendo de vaidades, jogadores caros e descomprometidos e com pouco, muito pouco de Flamengo. Talvez por isso, o destino tenha colocado sua mão sapiente sobre nosso amado Rubro-Negro e sentenciado a anos de sofrimento e uma longa espera até que o mínimo de Flamengo fosse restabelecido. Tivemos craques, super-craques, melhores do mundo, super-treinadores, super-investidores, mas faltava algo, o principal, faltava Flamengo. O Rubro-Negro das multidões não é como qualquer agremiação desportiva onde planejamentos, boa vontade e bons jogadores resolvem toda e qualquer parada. O Flamengo é um misto de estrutura, profissionalismo e vontade do povo, e essa é a que tem o maior peso.

    Desde o fatídico campeonato Brasileiro de 2007 após aquela arrancada da zona de rebaixamento à Libertadores que o caminho do sucesso fora posto a mesa. No momento em que tudo perigou a Nação resolveu calçar seus chinelos, suas bermudas surradas, suas camisas vermelha-e-pretas ultrapassadas e com estas amarradas às suas cabeças ir presencialmente cobrar o barulho que envolvia mais que um clube, mais que um amor, mais que uma vida, envolvia o Flamengo. A partir dali era só seguir as dicas do tempo que cedo ou tarde a congratulação viria. Durou apenas mais 2 anos.

    No ano em que tivemos Adriano, o ex-favelado amante dum churrasco na laje que nunca negou nem abandonou as origens representando o gaiato rubro-negro carioca, Petkovic personificando os rubro-negros convertidos pelo mundo e Angelim como a imensa maioria flamenguista habitante dos desertos áridos, periferias e tártaros daquela gente sofrida do Nordeste, enfim o invólucro de nossas vidas (o tempo) resolvera ser generoso e dizer: - Está bem Flamengo. Dever de casa feito e com sucesso.

    Na base do soca com raiva, coração na boca, tudo foi se desenhando, se traçando na beleza e destreza do mais sentimental e perfeito artista. Não tinha jeito, estava escrito que daria Mengão. Adriano, Zé Roberto, Petkovic, Léo Moura... todos esses para bater no pífio time reserva do Grêmio. Todos julgavam mais fácil que dar rasteira na avó. Mas aqui é Flamengo, esqueceu?

    Na Gávea a lei é simples. Sem luta não há conquista, porque a glória de nossas vitórias nasce do ardor de nossas guerras.

    E ninguém – enfatizo, NINGUÉM – melhor para levar a máxima medalha da honra do que o quase amputado, nordestino, brasileiro, flamenguista, ex-tirador de água do poço, Ronaldo Angelim, o único Ronaldo da Nação. Nascia ali não um herói, ou um ídolo, mas um deus.

    As potestades que regem nosso planeta finalmente agraciavam o mais humano rubro-negro dos humanos rubro-negros. Um homem que quando todas as lentes e microfones disputavam de modo anti-físico um mesmo lugar no espaço, ao invés de desabafar, gritar, esbravejar, lembrou-se de sua esposa e agradeceu. Bem que ela me disse – apregoava Angelim.

    Certamente, esse homem que hoje se despede do Flamengo não é o melhor zagueiro da história, não é o melhor da atualidade, mas não precisa nem precisará. Ele possui um prêmio que nunca outro zagueiro na história receberá, o laurel de ser Ronaldo Angelim, um homem cuja humildade transcende todo e qualquer valor. Um cidadão rubro-negro que no alto de suas poucas letras e seus 36 anos num momento de profunda emoção quando perguntado sobre suas vaidades disse a que talvez seja a maior frase rubro-negra do milênio.

    “Não possuo muitas vaidades. Minha única vaidade é ser Flamengo” (Ronaldo Angelim).


    Flamengo até na Reencarnação!

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    PS2: Você Mulambo dominador do mundo que tem um amigo vice, sem noção, o papo é contigo. Ofereça a esses iludidos a leitura do blog recém-nascido Vascaínos S.A do meu brother semi-salvo Thadeu Vascão que sempre que pode dá uma fortalecida aqui nessa casa flamenga. Quem sabe fazendo uma leitura essa gente não deixa de sonhar e acorda pra realidade?

    quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

    VICEFOBIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

    Eis O Líder Da Conspiração. O Cara Que Ferrou O Vasco
    Salve Nação Rubro-Negra! Torci novembro inteiro pelo fim do campeonato para enfim poder falar nesse espaço flamengo sobre contratações, dispensas, previsões e todas essas coisas que não servem de nada, mas basta juntar quatro rubro-negros que eles já começam a palpitar. Porém, em minhas sempre infrutíferas viagens pelo mundo digital encurtador de tempo e espaço, vulgo internet, saltou-me a vista a total indisposição dos vasqueteiros em reconhecer que o pão caiu no chão e com a manteiga para baixo. Mesmo tendo agarrado à sua natureza o poder imensurável de engasgar com a farofa na última garfada, parece que os primos de Roberto Leal ainda encontram demasiada dificuldade em compreender que ao contrário dos 3º, 4º e 5º lugares, que são conquistados, o 2º é simplesmente a vaga do eterno visionário, sonhador, utópico que imaginou poder ser o primeiro, mas acordou babado, pelado e com frio.

    Ser o vice num campeonato nada é, tamanha a dificuldade do prélio que se configura o Brasileirão, entretanto quando tal equipe já tem por costume sustentar um sonho e morrer na prancha, todo e qualquer final que não seja o principal se torna um mico daqueles de serem eternizados. Talvez essa inabilidade em assimilar o fiasco seja o principal fator da crescente alienação vasquetina que os tem levado piamente a crer em toda uma conspiração contra seu clube, sua sede e suas mães.

    Crer na teoria conspiratória CBF/ Globo/ Corinthians/ Darth Vader é de uma desonra tão grande que prefiro não recordar que há pouco tempo atrás era CBF/ Globo/ Flamengo/ Mestre dos Magos. Essa psicose pateomaltotemplarioescravagista atinge níveis assustadores e as chances de sermos obrigados a tirar nossas crianças da sala aumentam, uma vez que da última vez que tal surto tomou São Sanitário fomos constrangidos a presenciar a maior tentativa frustrada de harakiri de pela-saco da marquise de todos os tempos. E, sinceramente, não quero que aquele papelão medíocre se repita.

    Então mulambada trolladadora na pressão, tentemos de modo sutil, para não traumatizar, usando como base a história (que eles tanto amam) mostrar que o lugar deles é exatamente esse – a bordo na nave solidão num sonho louco e distante. Mostremos que pra ser campeão de verdade nesse Brasileirão de pontos corridos é preciso camisa, time, torcida e competência – justamente o que faltou.

    Nossos co-irmãos rebaixados cujo estádio pertence ao Vitória precisam parar com esse papo de campeão moral, campeão real, campeão segundo a ordem dos pôneis ou pelo voto dos sete principais da Liga da Justiça, porque isso é de uma boiolagem sem precedentes. Tá todo mundo cansado de saber que ser campeão moral em jornal de 1 real é como beijo na boca pré-coito. É só pra te engambelar, porque a dor vai ser a mesma.

    Então Nação, como sempre, a bola está com vocês e é vosso dever como únicos desse estado que não perderam a honra na Série B a bordo do colo do cão, disseminar a verdade de que teoria conspiratória em final de campeonato é querer tapar o sol com a peneira, é chororô de perdedor. E temos dito.

    Campeão moral... Cada uma... tsc tsc tsc


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

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    terça-feira, 6 de dezembro de 2011

    HORA DE RESGUARDAR A VACA

    Foto Recente da Vaca Do Botafogo

    Salve Nação Rubro-negra! É engraçado como o Brasileirão mesmo sendo um campeonatinho infindável e chato pra carai consegue deixar saudades poucas horas depois que acaba. A gente liga a TV e não há mais aquela tabelinha super-mutável despertando nossa veia matemática, não tem mais aqueles lances batidos pra gente discutir, aqueles jogos tensos pra gente esperar... Tudo cai no mesmo marasmo de sempre sem o Brasileirão Nervosão do Universo. E exatamente por conta disso creio ser a hora de assentarmo-nos em nosso olimpo rubro-negro e ao lado dos deuses fazer um balanço de 2011 e previsão de 2012.

    Entendo que nosso clube com seus históricos de glórias e hegemonias torne inviável que terminemos o ano aplaudindo não-títulos como é comum vermos torcidinhas acostumadas com o pão que o acinzentado amassou fazer após vices, trices, etc... E baseando-me nessa busca incessante pela superioridade forever reservada ao Clube de Regatas do Flamengo sou obrigado a dizer que o ano só não foi pior porque 2010 ainda está logo ali.

    Começamos o ano faturando um estadual sem maiores problemas – sem convencer -, tivemos uma Copa do Brasil razoável e fomos eliminados perdendo nosso melhor jogo no ano até então, ficamos invictos uma porrada de jogos no Brasileirão, mas não soubemos lidar com o fato de perder e entramos em declínio caindo numa sequência desastrosa de 10 jogos que culminou no fim do sonho do hepta brasileiro, entregamos na cara grande a Sulamerimerda pra La U e ficamos no perigo de nem mesmo uma vaga na Liberta conquistar. Olhando por esse ângulo compreendemos que durante todo 2011 nossa vaca ficou no meio do pasto, mas de frente pro brejo. E era de se imaginar, afinal não tivemos zaga o ano inteiro, nosso sempre aguerrido Léo Moura apresentou sinais de idade avançada, nossos volantes estavam afim de lutar MMA, R10 tinha lapsos de R10 e nosso ataque foi questionado 24 horas por dia, 7 vezes por semana. Dentro da análise, temos que agradecer a Deus por ter dado paciência e sapiência pra vaca, que era comandada por Vanderlei Luxemburgo.

    Nosso time se visto sob o olhar frio da lógica era equipe para brigar no máximo por Libertadores e o que viesse além disso seria lucro. Ter Ronaldinho e Thiago Neves fez com que adoçassem nossa boca e nos alienassem do óbvio. Mas você diz: - O Vasco tem um timinho bem pior e quase foi campeão.

    Amigo, o Vasco é zebra! Nem eles acreditavam nisso tudo. Tanto que só o que fizeram no ano foi ficar na base do “Uh, quase!” e faturar uma Copa do Brasil onde não tiveram nenhum adversário que se preze pelo caminho. Sempre que a bagaça apertou, a portuga como sempre peidou - ih, rimou. Não podemos usar um recém-chegado da Série B como parâmetro. É como se espelhar no Criciúma e esperar dias melhores. Nós temos que pensar é que pra 2012, dois zagueiros decentes é prioridade, um reserva pro Léo é necessidade e um atacante é questão de sobrevivência. Sem contar que pra janeiro nossa barca poderia se transformar num transatlântico, porque tem tanto perna de pau pedindo pra cruzar o oceano que tá arriscado só um TITANIC não aguentar.

    Carioca vem aí, Libertadores também e acho bom pensar bem no que fazer esse início de ano, porque nossos problemas começam no estadual, mas esse assunto pretendo abordar isoladamente no post de amanhã.


    Flamengo até na Reencarnação!

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    segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

    O MESMO FINAL FELIZ DE OUTRORA

    Nosso Mais Real Conto De Fadas

    Salve Nação Rubro-negra! Nada mais orgásmico que terminar o domingão olhando pro lado pateomaltotemplarioescravagista e gritar vice de novo. Esse grito vem tão de dentro que deveria ser estudado profundamente pela ciência a fim de conseguir através dele resultados, curas e até ressurreições. A noite de sábado pra domingo foi mais melancólica que o fim de ano do Botafogo desde 1996, o que levou-me a meditar profundamente e ter uma rápida conversa com meu músculo cardíaco. Olhei para meu coração e disse: -Heart meu, estás economizando batidas ou pretendes deixar de bater?

    Nem precisou responder. Bastou chegar a hora do jogo que as palpitações subiram e qualquer medidor cardíaco certamente seria julgado como inútil. Não entendo porque ainda sofro em jogos diante da portuguesada vice-forever. Tava na cara que eles fariam aquela gracinha de que iam levar a parada e de repente acabariam como sempre, desde 1586 a.C de quatro na praia procurando um lance perdido para jogar a culpa de suas vergonhas no juiz. FATO!

    E todo mulambo sabe como que funciona o zoneamento em passos simples. Primeiro participamos de uma festa que não é nossa (penetra), depois damos um papo cabeça naquele carinha que tem interesse ímpar na festa, no caso o Corinthians, e logo após tudo esquematizado quando o aniversariante está crente que já pode cantar o parabéns... Cadê o bolo?

    É assim que mela a festa do metido a besta sem deixar pra trás o rastro do chinelo. Em pensar que os descendentes dos caras que arregaram pra Napoleão imaginaram que fosse possível burlar os cosmos e inverter a cadeia alimentar. Ô dona Maria, quem fede é o bacalhau e quem sente o cheiro é o urubu. É inadmissível que haja mesmo após tantos cocorotes bem dados desde os tempo da Ditadura, um vascolete que ainda vá com esperanças ao estádio torcer por um título nauravelado ante o meu Mengão. Na minha terra esse tipo de gente as autoridades internam.

    Mas ainda bem que por aqui tudo fica como está, ninguém vai internado e nós, que sofremos com o autismo proposital avançado de caráter semi-narcisista involuntário dessa gente pelada de glórias podemos enfim lavar nossas éguas e secá-las com o couro barato desses escravagistas féla-duma-puta que conseguiram extravasar os limites da lógica arrotando uma tríplice coroa impossível até mesmo no Playstation. 

    E agora terão que aturar a flamengada ensandecida até sabe Deus quando. Menininhas modinhas cujo espelho retrata uma realidade totalmente avessa ao que realmente é, certamente já estão desatarraxando suas calcinhas para um fight que só vai rolar se alguma rubro-negra tiver menos massa encefálica que elas. Porque sabe como é essa gentinha feiosa quando se frustra graças à dificuldade nata de assimilar realidade palpável com Barbie Mundo das Fadas. Partem pra ignorância e pagam de camarão sem medo, pois assim como o crustáceo também possuem em quantidade abundantemente incrível, merda na cabeça.

    \o\ \o\ \o\ Ôoo... ôooo... VICE DE NOVO ... /o/ /o/ /o/


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

    PS2: Você Mulambo dominador do mundo que tem um amigo vice, sem noção, o papo é contigo. Ofereça a esses iludidos a leitura do blog recém-nascido Vascaínos S.A do meu brother semi-salvo Thadeu Vascão que sempre que pode dá uma fortalecida aqui nessa casa flamenga. Quem sabe fazendo uma leitura essa gente não deixa de sonhar e acorda pra realidade?