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    segunda-feira, 17 de outubro de 2011

    UH QUASE... MAS EU JÁ SABIA!

    Olha Que Chato! Sacanagem

    Salve Nação Rubro-Negra acostumada com o perrengue que precede as glórias! Acabou a 30ª rodada desse campeonato louco, acirrado e malvado, que dá esperanças para pequenos clubes e os fazem pensar alto, grande, tão lá em cima que suas cabecinhas mirins nunca imaginaram chegar. Falta pouco para o fim, as camisas que são camisa já começam a brilhar, os suores que são de sangue já começam a escorrer, os timecos que são de louça já começam a arregar e incrivelmente uns e outros cujo último título expressivo se dera há décadas, no início do plano real ou nos tempos em que Bruna Marquezine era apenas um bebezinha de meses, ainda acreditam num possível triunfo.

    Não é possível que em pleno século XXI, casamento homossexual mais comum que bunda rebolando ao som de funk, Estados Unidos em crise e ainda existe gente crendo em fada do dente, Disco Voador, assobio que chama saci, pulseirinha do equilíbrio, Botafogo campeão...

    Ó negros, brancos, mulatos, caboclos, mamelucos e toda a sorte de cores que essa mistureba de mais de 50 nações provocou no Brasil, por acaso as músicas do Justin Bieber tem fredmecurizado-vos a ponto de provocar tamanha falta de memória? Temos nesse Brasileirão uns 6 times que “lutam” pelo título segundo a mídia, mas se analisarmos um passado recente e a mística que envolve tais equipes veremos esse número reduzir drasticamente. Porém, não querendo matar nosso tempo vou abordar apenas o mentiroso-mor desse Brasilzão. Ele, o incrível, o inimaginável, o rei, ou melhor, o deus do inacreditável. O que de tão grande em suas proezas avessas se tornara pequeno. Botafogooo! O time que produz mais ilusão que jogo de espelho. Uma equipe que permite dizer com certeza que nunca antes na história desse país tantas coisas bizarras e resultados improváveis aconteceram de forma tão corriqueira e inexplicável.

    Se eu começasse a contar a quantidade de vezes que o Botafogo ficou com as duas mãos na taça, mas escorregou e acabou de quatro teria que pedir algum outro blog emprestado. Os caras certamente foram fundados com a bênção de um padre budista ex-pai de santo. A reza do cara batia no céu, descia pro tártaro, irritava o Satã e esse mandava de volta. É muito azar pra um zebradinho só.

    Pra não falar que estou de apelação, faltando com a verdade, mulambando e essas coisas que costumo ouvir vou dizer apenas algumas palavrinha rápidas para refrescar vossas memórias - prometo não citar o Brasileiro do ano passado. As palavrinhas são: River Plate 4 x 2 Botafogo. Lembram? Caso recordem é bom pedir ao par de botafoguenses jogadores de dama e frequentadores do baile da 3ª idade residentes em sua cidade para pararem com esse papinho de já ganhou. Pra darem o exemplo. Até porque nenhum Botafoguense menor de 25 anos lembra o que significa a palavra ganhou. Essa confabulação de a taça é nossa somada ao mimimi de estamos na frente é coisa de quem curte rapadura com peido de porco. Cara sem noção. Quem conhece na prática ou na teoria o tamanho do instrumento que pune os alienados nacionais já ficou na maciota e está esperando o último juiz apitar o término do último jogo da última rodada. Nada de foguinhamento por parte dos pensadores. Geral sabe que diante do retrospecto do Botinha supracitado e dos demais rivais a bagaça só vaza da Gávea se nossa troop quiser.

    Flamengo está no caminho certo, mesmo jogando mal bagaraio. E jogando mal desse jeito podemos chegar ao hepta antes do chegar janeiro de 2012. Porque é sob desdém que crescemos e nos vacilos do fedidos que abocanhamos suas carcaças podres.

    Eu acredito no Hepta!  Porque se depois das crises que passamos ainda estamos na luta é sinal de que esse time tem cacife, moral, raça e sua torcida não cultua atacante velhaco que é banco em sub-seleções da América.


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as sextas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

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