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    sábado, 14 de janeiro de 2012

    O DIA EM QUE UM ANIMAL CALOU O BACALHAU

    A imagem que mais parecia um Dèja Vu

    Salve Nação Rubro-Negra! Apareço aqui nesta tarde sabatina totalmente cervejeira e praiana unicamente na finalidade de dar-vos, em meio a tanto bombardeio midiático e ausência de notícias boas, um alento, algo que vos faça querer sair pra beber trajando o manto mais conhecido e vitorioso do Rio de Janeiro.

    Há exatos 12 anos, a Nação Rubro-Negra ligava pela segunda vez em menos de 3 anos o secador no nível Turbo Power Eita Seca Com Raiva no intuito de mais uma vez ver nosso Vice forever pagar o famoso King Kong para o mundo. Naquele 14 de janeiro de 2000, enquanto parte do Brasil se recuperava de mais uma chuva de início de ano, os vasquetas enfrentavam no Maracanã a equipe do Corinthians, que não temos muito carinho, mas que mediante a situação tornou-se necessário um esforço extra e o empréstimo ao corintianos de nosso ombro amigo.

    O jogo foi amargurado, tenso, esquisito, daqueles que fica aberto do primeiro ao nonagésimo minuto e como era de se esperar de Vasco e Corinthians (duas equipes convidadas a disputar aquele torneio de verão por motivos ainda confusos) a partida não saiu do zero e a decisão tivera que ir para os penais. Naquele momento já empunhei minha bandeira rubro-negra e me preparei pra correria. Um time com Helton de goleiro e Edmundo da batedor já começa com dois pênaltis contra, e lembro-me como se fosse hoje daquele vizinho tricolor que cedera a casa para ser o palco da final vizinhança falando sobre o possível resultado do jogo: “Agora, o Vasco não ganha nem fodendo.”

    Dito e feito, após muita igualdade nas cobranças a decisão do pênalti decisivo ficara para os pés do cara que provou ao longo da carreira ser o mais bem dotado de imbelicidade na marca da cal, Edmundo. O cidadão tomou uma distância assustadora, deu aquele pique (já com cara de choro) e mandou a bola quase nos refletores do Maraca. Fim de papo, Vasco Bi-vice do Mundo.

    Certamente, vocês devem estar imaginando a felicidade desse rubro-negro ao ver o time de São Janu Mangalô Três vezes amargar seu 3º vice em 3 anos, sendo dois deles em níveis estratosféricos e exibidos até na antiga (e quase finada) Ur de Caldeia. Aquele monte de enfaixadinhos apavorados com as gozações que a imprensa já preparava, a cara de tacho do ídolo que mais deixou vascar títulos na história e a paulistada tirando onda feroz da cara dos panacas, at home, nada será capaz de apagar de minha memória. É algo tão vivo, tão concreto que acredito estar agarrado nas arestas de meu espírito, ter transcendido as barreiras do corpo físico.

    Em pensar que a tabela foi toda montada pra que esses hijos de una leviana levassem o caneco sem muitos esforços. Só de enfrentar o Manchester United (sensação do momento) sem David Beckham (expulso um jogo antes), vindos do rigoroso inverno europeu sob o sol de 40 graus às 3 da tarde de janeiro no Rio, já estava claro que só não levaria a bagaça se fosse muito incompetente. Mas o Vices conseguiram a proeza de saírem ridicularizados e mais uma vez precisarem levar nos anais, para entrar pros anais, de forma bisonha, do futebol nacional, mundial e corintiano.

    14 de janeiro de 2000, um dia histórico, o dia em que o mundo se lembrará do momento em que um animal jogou pras cucuias seu sonho de ganhar um Mundial.

    Valeu Edmundo, a Nação te agradece!


    Flamengo até na Reencarnação!

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