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    quarta-feira, 30 de novembro de 2011

    DESCONHECER O HEXA É DESCONHECER A HISTÓRIA DO BRASIL

    Depois Desse Texto Me Diga Se Você É Grande Ou Pequeno

    Salve minha Nação autodidata! Mais do que nunca vosso analfabetismo por maioria de votos me orgulha e me faz querer gritar ao mundo o quanto minha mulambada faz miséria dos PHD’s. Navegando em meus passeios infrutíferos pelas redes sociais vi que a fauna tricolor aumenta a níveis de safári e não bastando as antas e a veadada que abrigam, agora resolveram dar moral pra ratos superevoluídos e integraram uma família de gambás que é o retrato fidedigno do clubeco que leva como único diploma da vida um Supletivo na Série C que jogou-o direto na A. Mas também vi que os comedores de farofa e arrotadores de purpurina estão acatando a decisão de um juiz pernambucano a fazer a doação do título de 1987 pro Sport. Entendo que nosso genérico lá de cima nunca ganhou porra nenhuma senão aqueles bingos pra arrecadar dinheiro e comprar a luva nova do goleiro, mas deixar um juiz da casa julgar a questão não se pode nem chamar de má fé, mas de putaria.

    Ainda bem que meu povo desdentado manja pra cacete da história desse país que adotou o Flamengo como Padroeiro e deu uma lavada na enquete relâmpago deixando claro que hoje o que importa é tirar as escamas e tornar clara a verdade a quem insiste em não concordar com a mesma. E desconhecer o Hexa do Mengão em rede social é desenterrar aquela coça de fivela que seu pai esqueceu de te dar por causa da maldita cerveja. Porque alguém que afirma que a lógica, a moral e a honra atestam que o Sport faturou sozinho aquele Nacional e o Flamengo fugiu, intrinsecamente atesta que nas horas das aulas de história do Brasil estava praticando salto em altura nos muros dos colégios.

    Qualquer falido, miserável, cego e nu tem consciência de que em 1987 o Brasil recém-saía de uma ditadura e a catingada impregnada da índole de muita gente ainda vigorava pelas ruas brasileiras. Não é difícil então, compreender como ter poder financeiro ajudava a conquistar alguns favore$. Logo, meus amigos, imaginando que vocês disseminarão de modo viral esse texto vou explicar detalhadamente para que os pelados que quase levaram a professora de história a falência possam compreender a insanidade que aos montes abarrotam.

    Em 1986 o Brasileirão foi uma orgia, com clubes dando ataques, favorecimento de uns, coisas lastimáveis que a CBF tornou-se expert em fazer. Em 1987 a instituição maior do esporte futebolístico Bola Pra Frente E Gol de Mão Nacional alegou estar sem grana, sem bufufa, na merda e sem condições de realizar o tal Brasileirão. Nisso o recém-criado Clube dos 13 decidiu que o campeonato existiria sim, mas seria criado por eles, porém para ter caráter válido na FIFA, a CBF teria que estar pelo menos assinando e foi assim que aconteceu (ou deveria ter acontecido).

    O Clube dos 13 se opunha a muitos dos valores até então integrados às elites, tais como a CBF, e propunha um campeonato com voto proporcional da Confederação. Porém na casa do Titio Ricardo que conhecemos sempre imperou a política das trocas de favores, o que fazia com que clubes de nenhuma expressão decidissem mais que Clubes irrefutavelmente campeões, e com base nessa manha obscena deu-se a surreal ideia de dar chance de ir à Libertadores o campeão e o vice da Série B.

    Lógico que o Clube dos 13 pulou. Onde já se viu? Mas o problema é que um campeonato sem o Flamengo e os demais 12 seria inconcebível enquanto sem a CBF seria ilegítimo. Tivemos então a “disputa entre o legal e o legítimo”, como bem disse a reportagem do jornal O Globo de 8 de dezembro de 2009.

    Nessa condição foi-se estabelecido um acordo entre as partes e uma verdade incrivelmente vergonhosa abraçaria gerações até o dia de hoje. Estavam de acordo em levar à Libertadores apenas times da Primeira divisão, torcedores e dirigentes de clubes grandes (Série A ou Módulo Verde), enquanto a favor do envergonhamento geral da Nação, torcedores e dirigentes dos clubes pequenos (Série B ou Módulo Amarelo). Simplesmente, porque a CBF via sua galinha dos ovos de ouro no amparo aos clubes inexpressivos. Mas a elite se encontrava com o Clube dos 13, a CBF (em termos de poder) da vez.

    O Clube dos 13 desconsiderou a decisão da CBF, afinal estava a frente e em vantagem quem tinha os grandes Clubes e seguia os moldes do campeonatos anteriores, enquanto a CBF tentava depreciar o torneio atribuindo ter uma força em mãos que o Brasil sabia ser inexistente. E tendo o apoio da razão todos do Clube dos 13 desacataram a ordem subalterna da CBF, enquanto esta por razões política$ preferiu abraçar seus pequeninos pobretões e tornar 23 anos depois o campeonato de 87 interminável.

    A Confederação Brasileira de Futebol usou em questão a força ditatorial a que o Brasil recentemente havia se livrado, enquanto o Clube dos 13 – que tinha como integrantes Atlético-MG, Bahia, BOTAFOGO, Corinthians, Cruzeiro, FLAMENGO, FLUMINENSE, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, SÃO PAULO e VASCO – se ateve aos então novos princípios morais de uma nação democrática. Aí, eu pergunto: E você, está do lado da democracia que os times grandes defenderam com a honra ou está sufocado na mediocridade de quem precisou se submeter a algo mais baixo que favores sexuais a CBF para se manter vivo?

    Seja qual for sua opinião, se grande ou pequeno, quero que saiba que nenhum mulambo é baixo o suficiente para se prestar a isso. Porque na lei do Gueto dos Desdentados Semi-analfabetos Que Conquistaram o Mundo isso é inadmissível.


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

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