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    quinta-feira, 10 de novembro de 2011

    AMOR MULAMBO NÃO ESCOLHE OCASIÃO

    Nós Sabemos. Somos Pobres, Mulambos, Mas Caráter É De Graça

    Salve Nação! Hoje, exclusivamente, vou matar o post sobre a seleção (que está com o time D) para falar sobre algo que muito me orgulha nesse povo mulambo que nunca esconde as origens e mesmo sem dente faz questão de mostrar o sorriso - a vergonha na cara.

    Estava um tanto ocupado na noite de ontem e confesso não ter acompanhado a vitória do time pateomaltotemplário, que sem dúvidas foi maiúscula. Porém, não é a vitória dos rebaixados de estádio acanhado e impróprio pra clássicos que está em questão e sim a sempre atitude mesquinha de grande parte da torcida que não se envergonha em passar atestado de puta de 1 real.

    Não é necessário ser PHD em algo, não se exige idade, nem etnia para que o cidadão compreenda que torcer é apoiar, é dar impulsão quando o vento está contra, quando a casa mostra que a certeza é cair, quando a luta está quase perdida. Apoiar é também sair em defesa quando tudo já desandou. Infelizmente (ou felizmente) a torcida do time da cruz credo passou longe da fila do amor genuíno e desde que os portugas pisaram em solo carioca que esses pelas vem se vendendo mais barato que milho em fim de feira.

    Se voltarmos logo ali em 2008 veremos o timeco de São Sanitário levando coco após coco no campeonato nacional, só pentada violenta e o torneio todo – eu disse todo – sua torcida tacando pedra, vaiando, dando as costas, balançando cédulas, para só então aos 47 do segundo tempo do último jogo com o rebaixamento já na corcunda, começarem com um papo de sentimento que não para. Só se for a falta de vergonha na cara. O time precisou o ano todo e vinha precisando desde 2003 – ano do último título -, mas é mais fácil pra essa gente ser fiel quando a mina é gostosa do que quando ela é parceira.

    Vimos até a conquista do Atalho pra casa da vovó, vulgo Copa do Brasil, uma torcida impaciente que independente do jogo ser em São Sanitário, Vazião ou Raulino dava as costas sem medo e terminava o jogo aos berros com o tão defasado “time sem vergonha”. Nunca apoiaram. Putas de cafetão gigolô. Só estão ali pra prazer e não pra sofrer.

    E os mais recentes capítulos dessa saga leviana dessa torcida sem coração se deram essa semana após a derrota pro Santos onde visivelmente, ao vivo ou nas redes sociais, eles sumiram e esperaram um jogueco mais fácil que comprar torcedor vascaíno para darem as caras pregando amor. E um joguinho mole contra um equipe péssima, porque os caras do Peru deram dois chutes e fizeram dois gols. Tá certo que eles fizeram 13 gols nos últimos jogos em casa pela Série B da América, mas levaram 5 de equipes que no Brasil integrariam com dificuldades a Série C. Dados fáceis de serem visto por quem se move logicamente e não apenas atrás do sempre-gozo destinado aos pérfidos hiantes bretões.

    É uma atitude que envergonha e por isso gasto minhas digitais e meu ralo vocabulário para pedir à Nação que nunca se faça igual. Sejamos sempre os mulambos, desdentados, bandidos, favelados e culpados de todas as derrotas do resto do mundo, não nos importando de qual nomezinho pejorativo sem criatividade seremos chamados, xingados e afavelmente incorporaremos ao longo tempo. Sejamos sempre o time que apoia perto do inferno e regozija quando perto do céu. Mantenhamos a cabeça erguida para podermos dizer, escrever no muro, no caderno e postar que nunca balançamos dinheiro, nem demos as costas, nem usamos argumentos falhos e indignos de crédito quando nos convém. Somos fiéis, somos Flamengo e ao contrário desses luso-levianos não precisamos ver um título flamengo para escolher nosso time, nem lembramos ao certo onde começou essa paixão. Afinal, amor não se compra, não escolhe, não se pede, ele simplesmente acontece.

    Flamengo e com caráter até na Reencarnação!

    PS: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!

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