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    quinta-feira, 26 de abril de 2012

    GUARDIÕES RUBRO-NEGROS. DE FERNANDINHO A FELIPE

    Gratidão, Fodacidade e Campeão Mundial Todo Rubro-Negro Já Nasce

    Salve Nação! Eu realmente sou um tanto alienado, costumo mesmo viajar na batatinha, mas dia do goleiro? É sério que tem? Se tem, nada mais justo que homenagear alguns dos maiores goleiros do mundo – que tem como ponto em comum terem jogado no Mengão ou levado gol dele.

    Sinceramente não compreendo o que leva o cara a ser goleiro. Se carência, deficiência, mazela, não sei. Só sei que é preciso ter muito ovo pra se candidatar a vaga mais ingrata do futebol. Goleiro só vira herói se todo mundo virar vilão. Fato!

    Em nosso Mengão, de Fernandinho à Felipe, todos que passaram tiveram sua parcela de contribuição com o rubro-negro, porque se nenhum guarda-metas ainda foi achincalhado é sinal de que geral de alguma forma representou. Nação Rubro-Negra chega a ser ingrata de tanto que pega no pé, mas verdade seja dita: Pegar no pé é normal, mas só fica pichadão pra sempre se o cidadão for pau no cu. Isso a torcida não tolera.

    É impossível lembrar de todos os nossos arqueiros mas uns merecem reservadamente serem lembrados como o já citado Fernandinho (pioneiro no fechamento da meta rubro-negra), Baena e seu reserva Cazuza, os únicos estrangeiros a terem tal honra Garcia (campeão em 53), Fillol, Chamorro, Domínguez, Talladas e Peter Timko, Jurandir (o goleiro do primeiro Tri), Gacia e Aníbal (que consumaram o segundo Tri), Cantareli e Raul – Salve, salve, muito salve, salve pra caralho – aos goleiros dos Brasileirões de 80 e 83 e 87 (esse apenas Cantareli), Libertadores, terceiro tri e Mundial, o finado e sempre idolatrado Zé Carlos, goleiro do Tetra Brasileiro, Gilmar Rinaldi que nos garantiu o Penta, Clemer e Júlio César que fecharam o tetra-tri, Bruno (o rei dos pênaltis decisivos e maior mandador de chupas à pseudo-atacantes tricoletas, mangaletas, cachorretas e toda sorte de etas que já existiu), Lomba que nos impediu do maior vexame do planeta cujos todos os nossos ex-rivais já passaram e Felipe e Paulo Victor que hoje são os encarregados de segurar a onda com essa zaga onde todo jogo o bicho pega.

    Arqueiro do Mengão pode ter seus defeitos, mas duma coisa ninguém pode reclamar – falta de ovo. A gente perrenga todo ano, toda santa volta completa da Terra no sol tem uma infeliz disputa por pênaltis e a gente não sai delas com cara de taxo desde 2004. Isso mesmo,são 8 anos só de boa quando a bagaça depende das mãos salvadoras de nossos goleirões. Pra vocês terem noção, em 2004 nenhum vascaíno sequer tinha pensado em tentar suicídio da marquise (nem sabiam que pular de lá matava) e Flamengo x Vasco ainda era clássico de 1ª divisão.

    Ser goleiro é sempre complicado. Se não for do Mengão então é mais complicado ainda. Por isso deixo meus parabéns à todos os mulambos amadores que na várzea, na lama, na quadra, no campo,com pedra ou sem pedra, com trave de verdade ou com gol de chinelo se jogam pra slavar a bagaça e ao fim poderem fazer dancinha. À esses meus parabéns e um vidrinho de Rivotril, porque ser goleiro é coisa de maluco.


    Flamengo até na Reencarnação!

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