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    sábado, 2 de julho de 2011

    O PRIMEIRO RONALDO DA NAÇÃO

    O Primeiro Ronaldo Da Nação
    Salve Nação incansavelmente campeã! Nesse sabadão ensolarado em que já recebi uns cinco convites para tomar aquela cerva gelada com a rapaziada e umas gatinhas só pra fazer um equilíbrio na parada, não consegui fazer-me de desentendido ao ver a fotografia da grande cara de um flamenguista em nossa atual máquina de fazer recalque. Ronaldo Angelim.
    O primeiro Ronaldo oficialmente da Nação não precisa provar nada a ninguém quanto ao seu futebol, sua luz, seu amor ao Fla e nem mesmo dar explicações sobre os vacilos nas bolas paradas. Não mesmo, porque se tem alguém ali careca de saber cortar esses pombos pelo alto, esse cidadão é o Magro de Aço.
    Ídolo por onde passou e dono de uma humildade enfadonhamente malvada aos recalcados que nem mesmo fizeram a quina em brasileiros, Angelim não se destaca só pelo posicionamento em campo. Homem de poucas palavras e muito futebol, nosso dono da camisa 4 (não é pra qualquer um) retorna à equipe titular – de onde nunca deveria ter saído – para dar consistência ao nosso debilitado e jovem sistema defensivo.
    Embora já coroa, ralado no futebol, chicoteado pela vida, Ronaldo Angelim ainda tem muitas alegrias a dar à Nação rubro-negra e nunca, jamais duvidem disso. Afinal, os deuses que costumam fazer justiça no esporte bretão, sabem valorizar guerreiro e humilhar pseudo-amantes. E nossa plebe majestosa manja muito bem que não há maior fábrica de iluminados nesse mundo do que a Gávea lar dos deuses.
    Quem imaginaria que o herói do HEXA seria o zagueiro que quase teve sua perna amputada? Quem não jogou no bolão um balaço do Imperador, um bicão do Aírton ou até mesmo um golaço olímpico do Pet? Muitos assim fizeram, mas a bola assim como pune, coroa e ninguém melhor para ser delirantemente homenageado do que este homem cearense corpo e rubro-negro de sangue e alma.
    E Ronaldo Angelim não é apenas o cara que apareceu agarrado aos pés do Colosso Alado voando sobre a área do Grêmio para nos dar o título. Angelim é pau pra toda obra, é coração pra todo jogo, é honestidade e humildade, é a serenidade de um Domingos da Guia somada à ousadia e genialidade de um Gamarra no auge de sua carreira. O maior Ronaldo que já tivemos – o único antes do Gaúcho- desfila tamanha soberania naquela área que chega a ser capaz de divinamente contaminar o coração daquela galerinha novinha flamenga com o mais puro sentimento Flamengo de ser.
    Digo, além disso, que o Flamengo, ainda que hegemônico e um verdadeiro Recalque Generator, precisa ser ainda maior, galgar novos vôos, alcançar os deuses do futebol e tornar a administrar o mundo do trono de onde nunca deveria ter saído. Outro Zico, talvez seja necessário; outro Júnior seria formidável, mas um time de Angelins, além de fundamental já seria o suficiente.

    Flamengo até na Reencarnação!

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