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    segunda-feira, 25 de julho de 2011

    A PARADOXAL MAJESTADE DA PLEBE

    Majestosos Pela Própria Natureza
    Salve Nação Hegemônica! Desculpe tê-los deixado à mercê do marasmo sábado constantino, vulgo domingo, mas fui à uma cervejada duns brothers e não tinha condição de conciliar o blog e a biritagem. Foi até melhor pra esquecer o fiasco que nosso Colosso fez em Macacity nesse sábado que passou.
    Na cervejada deu pra conversar, rir, dançar, gritar e tudo regado ao som da Banda Stodgy tocando o que de melhor o rock’ n roll nos proporciona. Maluco que estiver na deprê e escutar o som desses caras se cura na facilidade. Porém se camarada for emo, ou se converte ao verdadeiro rock ou sai suicidado.
    E falando em suicídio... Isso me lembra um certo timeco cujo torcedor não conseguir realizar o feito mínimo da vida - a arte do suicídio – lá da cobertura de sua pocilga. Galerinha do avesso que torce pra esse pseudo-grande carioca, sexta força do estado ficando atrás até mesmo do Olaria - segundo reza a tabela do estadual desse ano que existe exatamente para decidir quem é quem – está em polvorosa diante da convocação do Mussum pra seleção. Ora, ter alguém na seleção é natural, afinal indiretamente todo time se programa pra isso e não vejo motivo para tamanho frenesi. Contudo entendo o exagero pela galegada cometido, porque há anos nenhum pirata daquela caravela (que eles cismam que é nau) é chamado para vestir a amarelinha. Fato que talvez seja derivado do jejum de títulos, reconhecimento, moral e toda sorte de atributos sem os quais nenhum time subsiste.
    Nós flamengos, que usamos a única estrelinha oficial na camisa nesse estado, tripudiamos sobre os 3 patetas desde que o mundo é mundo e até mesmo antes do Flamengo existir. E essa superioridade incontestável deixa os pseudo-nobres em situação desconfortável e visivelmente atormentados diante de qualquer ato não vexatório de suas respectivas equipes. Simples títulos são comemorados como um Mundial de clubes, convocações como indicação ao Nobel e reles vagas como revogação de sentença de morte.
    Por isso, creio que devamos pegar mais leve com eles nessa trajetória engraçada que se chama vida. Eles não conseguem compreender como meros mulambos desdentados amantes de um abutre podem desfilar de peito inchado pelas ruas e arrotar hegemonias. É um paradoxo inexplicável ver a plebe reinando na terra dos reis. Os almofadinhas coloridos visitaram o inferno e rebolaram ao som do capeta, os zebradinhos viúvas do Garrincha dormem o sono dos fracos e não creio que possam acordar e os galegos com nome de vice-rei – não façam piadas com o vice – estão  enfim conseguindo ficar de pé, posição a qual nunca deixamos de lado. Tudo isso confunde a mente desses pobres ricos-pobres.
    E eu como gaiato flamengo ciente de que somos a válvula de escape desses caras quando confrontados com paulistas, permaneço ao lado da minha rapeize rubro-negra sentado no trono real que a vida nos presenteou e ao som da Banda Stodgy que citei no início do texto. Porque os caras são como o Flamengo. Ocupam posição de destaque, atraem a multidão, chegam de mansinho e ao contrário do que esperam fazem um barulho do carai.
    Portanto, aviso aos infelizes que sempre visitam esse blog marrentão para verem o tamanho do instrumento que introduzo em suas carcaças magrelas, que a banda supracitada é de responsa e o som é pra macho. Vou disponibilizar o link pra galera ouvir, curtir e promover, mas não me responsabilizo se algum fracote restartiano sair com a mente confusa e querendo cometer harakiri. Afinal, eu avisei que o som era doido e o barulho (assim como o Flamengo) de primeira.

    Flamengo até na Reencarnação!

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