Tudo Está Friamente Calculado |
Salve Nação! O blogueiro aqui está terrivelmente assustado com a mediunidade do Velho Sábio da Montanha. Velhaco ontem ligou diretamente do Tibet em meio a um churras violento só pra me informar que o texto de hoje se chamaria Quadrilha e ainda informou os motivos, mas pediu que ocultasse até a concretização do fato. O nome do post se dá devido ao jogo entre Atlético-Go e Vasco que ocorreu ontem a noite no estádio do Vitória no Rio de Janeiro.
Até o mais sem noção habitante desse planeta oval predominantemente aquático sabia que a vitória do time da Cruz errada era totalmente impossível diante das cores de seu adversário. Aliás, no clima das festas rurais, os caras que vieram de Goiás já mandaram nos minutos iniciais o grito “É o Flamengo!” das arquibancadas demonstrando uma gaiatosidade tamanha a ponto de surpreender até o mais rubro-negro dos rubro-negros (agora me refiro aos que possuem estrelinha oficial).
O time que perdeu o estádio no tazo para o Vitória se desestabilizou de forma tão acentuada que levou aquele gol de prancheta do tipo que o meia rola pro lateral que dá na área pro atacante que antecipa ao zagueiro e testa pro gol. Gol de treino tático. PA-TÉ-TI-CO.
Logo após o gol dos caras um infeliz, maledeto Mezenga fez a questão de emendar a frase do primeiro sapientíssimo torcedor que gritou “É Flamengo” e completou com “É Mentira!”. Foi o suficiente pros caras de camisa com faixa genérica, nauravela, cruzes múltiplas, hino errado e estádio perdido na porrinha empatassem. Ainda bem que estava a noite e os cidadãos portugueses-paraguaios ficaram cabreiros quanto a possibilidade do time adversário verdadeiramente ser seu algoz hegemônico, seu sonho maior. O que fez com que perdessem inúmeros gols e mostrassem ao mundo seu atestado de decepção forever. LAS-TI-MÁ-VEL.
Mas nada – EU DISSE NADA – é mais terrível, tenebroso, maligno do que esse frenesi pré-cirúrgico que o Botinha Monobrasileiro que não conseguiu faturar nem a Série B faz ano após ano com seus torcedores. Malvadeza. Venceram o Grêmio – que está visivelmente sem mãe por todo o campeonato – e pensam estar podendo alguma coisa. Tsc tsc tsc.
Reta final de Brasileiro pede 3 coisas: Time, torcida e camisa. E geral sabe que nenhum desses três itens o Botafogo tem. Se não sair contratando a galerinha estilo BBB e lotar de figurantes, terão mosaico azul todo jogo lá no Engenhão. Já passou da hora dos primos pobres dos pandas entenderem algumas coisinhas.
1-Vamos ter noção- O trio de torcedores do Botinha tem que entender que tradição é diferente de passado longínquo com glórias amareladas. Ser base da seleção em Mil e Novecentos e Vovó Tem Peitinho Durinho só é maneiro quando isso se estende ao longo da história. Caso contrário se torna despencamento de classe, vergonha total, Time de losers.
2-Ostracismo- Ser em número reduzido propositalmente atribui a qualquer bela peça caráter de relíquia. Ter seu número diminuído ao longo dos anos leva qualquer povo à lista dos que se sucumbiram ao ostracismo.
3-Senta ali e chora- O único botafoguense que pode falar de time comigo é aquele que tem mais Mundial que eu. Não, pode ser o que tem mais Libertadores. Não, pode ser o que tem mais Brasileiros. Não, pode ser o que tem mais Copa do Brasil. Não, pode ser o que tem mais Carioca. Porra, ninguém tem mais título que o Flamengo nessa joça? Sacanagem hein!
Então, diante desse carretel de superioridade Flamenga ante os Botinhas e o visível medo vascaíno ante qualquer rubro-negro (devem ter medo de Saci) deixo-vos com uma paradinha triste para alguns, porém balsâmico à maioria onde um nobre plebeu rubro-negro mandou a mítica frase "Vamos fazer carreata, com a festa da derrota porque nossa corrente pra trás deu certo!"
Flamengo até na Reencarnação!
FLA-MADRID
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