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    domingo, 23 de setembro de 2012

    SER FLAMENGO É UM DRAMA. E O DRAMA É UMA ARTE

    Responsável Pelas Glórias E Os "Ai Jesus!"


    “Quando eu te chamei disse que não seria fácil.”

    Se o objeto Flamengo, razão maior de nosso viver, fosse capaz de pronunciar uma frase, certamente a frase acima diria. Para os macambúzios turistas do inferno num passado nem tão distante que pós terem seus frinfas e duvidosas honras defloradas ao vivo e ao som de plim-plim, o que viram hoje foi um show de erros e bizarrices onde venceu o menos pior, mas pros que comparam a Série B a caviar - nunca vi, só ouço falar – a partida foi a representação física do 1º parágrafo do manual Borgerth de perrengamento flamengo. Gol imbecil, empate na raça, bola que não entra, pênalti perdido e o inacreditável futebol clube que agora foi agregado à nossa extensa lista de perrengues flamengos inadiáveis.

    Porém, Nação, tudo tem seu propósito. Pensa que sofremos com isso? Sim, mas nem se compara ao que passaram os cidadãos de dura lidas no ostracismo futebolístico na sua sempre insucedida arte de secamento arco-íris. Eles que já vêem o sonho (bota sonho nisso) de sujar-nos na mesma lama fértil de dejetos futebolísticos irem para as cucuias agora voltam-se novamente à suas incolores, insípidas e inodoras salas de troféu 2x2.

    Pobres hereges incapazes de adquirirem a exegese e hermenêutica suficientes para a devida compreensão do prontuário negro-rubro cujo valor sacro é imensurável e totalmente inconcebível aos olhos de quem já se contaminou com partidas às terça e sextas 11 da matina num lugar tão-tão distante.

    Somos 40 milhões, mas sempre paradoxais, o que nos permite dizer que somos uma absoluta maioria selecionada a dedos. Ser Flamengo não é pra qualquer um, não é coisa de bucha. Ser Flamengo requer fodacidade e demonstração nata de não-jogamento-de-toalha. E nesses quesitos somos doutores.

    Mais uma vez invadimos a Cornolândia e fomos maioria no estado onde duplas de ataque nascem nas plantações de tomate e invariavelmente após as derrotas unem-se às violas e vivem de moda sertaneja tomando cerveja e comendo batom. Provando que quando o camisa 12 resolve calçar as chuteiras, barracos de todo o mundo terminam o domingão no passinho do frevo com funk.

    A propósito, após a merecidíssima imortalização, a décima segunda camisa merece agora um busto de bronze no meio do gramado da Gávea, pois vem salvando a honra de muito desgraçado que fez de tudo para que nosso fim do mundo particular já tivesse chegado. Ainda bem que aqui é urubu, ave de faxina, aquela que mata e não deixa rastro e ao contrário do que vemos pela cidade não esperamos o tarado nos perfurar para virmos cantando anedota de sentimento. Porque daqui, tarado passa longe.

    E nossa luta em busca da pífia tarefa de conseguir os 45 pontos continua, agora faltando apenas 14 malditos. Vamos nessa, na humildade máxima esperar essa merda de ano acabar, porque pra quem é rubro-negro, 2012 acabará bem ali, nos execrados, funestros e sinistros 45 pingos.

    GO MENGO!


    Flamengo até na Reencarnação!

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