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    sábado, 25 de junho de 2011

    SE HISTÓRIA BONITA DESSE MORAL, ISRAEL SERIA POTÊNCIA MUNDIAL

    Salve Nação Rubro-negra, creio que todos vós estais demasiadamente cansados de serem abordados por seres cujas equipes se enlamearam até o pescoço nas séries esquisitas do futebol tupiniquim onde as partidas são mandadas debaixo da lua das três da tarde e o intervalo duram cinco minutos. Tais aberrações ,visivelmente condenadas ao descaso eterno de nossa parte vencedora e conquistadora do mundo, sempre que acuados, ameaçados e arrepiados pelo bafo frio da vergonha que assopra em seus ouvidos suínos, nos bombardeiam com contos inimagináveis e histórias totalmente carentes de provas ou (na maior parte das vezes) de uma boa leitura numa obra literária imparcial escrita por alguém de confiança e não artistas com veia humorística.
    Ardor da torcida pelo reconhecimento de seu time, inclusão dos negros no futebol, doações para causas nobres, tudo isso tem sim seu valor histórico e de reconhecimento se analisados apenas no calor inefável transmitidos pela entonação e beleza das palavras. Porém se vistos pelo olhar frio –não de quem critica, mas de quem analisa- vemos que tais atitudes ainda que honrosas não serviram de nada e nem os levaram a lugar algum. E a resposta para isso é simples.
    Estamos no Brasil, um país onde a ladinagem impera desde os tempos das primeiras caravelas portuguesas, a começar pelo migué dado por Cabral que ao mandado do rei veio averiguar o que poderia se encontrar numa terra longínqua bem abaixo do cruzeiro do sul e prevendo uma retaliação das demais metrópoles da época já mandou a desculpa de que um vento o desviou e ele bateu naquela terra posteriormente batizada de Ilha de Vera Cruz.
    Não bastando ainda temos Dom Pedro I (contaminado pela gaiatez brasileira) atacando o psicológico da galegada lá em Portugal após o grito de independência -que não passou de um grito- que deu a entender aos poucos portugueses que presenciaram e/ou souberam da cena que a colônia estava disposta a cravar os machados e as foices no peito de quem fosse contra. O que facilitou e muito nosso reconhecimento como nação.
    Sem contar que seu filho, Dom Pedro II, indiretamente participou da esperteza brasileira ainda em sua infância (com apenas 5 anos) quando temendo que os portugueses novamente tomassem o controle da nação, o povo que aqui vivia, já inchado pelo patriotismo cantava pelas ruas o hit da época que dizia “queremos Dom Pedro,embora não tenha idade. A nação dispensa a lei e viva a maioridade”, iniciando o período de regência que teve fim quando o pequeno imperador aos 14 anos assumiu o poder da Terra Mãe. Pura esperteza brasileira.
    E pra finalizar a gatunagem imperial, a neta do Pedro I, Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon Bragança e Orléans, vulgo Princesa Isabel, a pedido da Igreja Romana e inversamente pressionada pelos senhores de engenho, aproveitou a proposital viagem de seu pai à Portugal e assinou a lei que abolia a escravidão no país, fazendo com que a igreja comemorasse e os senhores não se revoltassem, afinal Dom Pedro (ainda que consentindo) culpa nenhuma teve no ato.
    O que, o blogueiro vos quis informar com essa aula de história? Que em nossa terra, história bonita é boa pra fazer chorar e escrever novela, porque no campo o que interessa é agradar a massa. Tanto é que mesmo abrindo as portas as negros, a galera da melanina 100% veio mitar foi no Flamengo com nossos Da Guia, Dida, Andrade, Adílio, Imperador, Juan e hoje compõe a maioria de nosso elenco atual.
    Os alvinegros que debaixo de luta conseguiram o reconhecimento de seu time junto a comissão organizadora do futebol estadual nem de perto conseguiram deificar sua equipe da forma com que nossa plebe majestosa deificou o monteistou nosso Flamengo como única divindade.
    Os coloridos, de caráter e opção sexual duvidosa, amantes da burguesia européia, coveiros do capitalismo, até hoje excluem os desfavorecidos e negros, mas nós, time da massa, tivemos vários branquinhos cheirando a talco que mitaram em nossa equipe e o mais recente foi o anjo loiro da Gávea, o grande Sávio que nos deu o presente de ser campeão mundial pelo Real Madrid em cima de nosso vice forever.
    Nação e todos os freqüentadores que de alguma forma (avessos ou não) são Flamengo. Não podemos anular o passado, pois isso altera o presente e nos aliena do futuro, porém quando se trata do futebol, paixão nacional ao lado de mulher e cerveja gelada, o que conta é ser torcedor-nato, gaiato, afinal segundo as mentes pensantes do Brasil ser gaiato é ser esperto, só se aprofundar sobre um tema quando tem certeza que sua opinião expressa os anseios e as verdades da maioria. E aí, ser Flamengo é ser gaiato ou não é?

    Flamengo até na Reencarnação!

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