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    sábado, 25 de fevereiro de 2012

    CARIOCÃO 2013 TEM MUDAR

    Domingo Sem Mengão. Oh God. Why?

    Salve povo meu! To aqui em frente a esse PC nessa noite sabatina tentando entender o motivo de eu ter ficado prostrado assistindo filme velho e tomando Itaipava no gargalo o dia todo. Geralmente sou animado pakas e chego ao cúmulo de empurrar as crianças dos vizinhos umas sobre as outras só pra ter um pouco de emoção na porradaria mirim.

    Acredito que esteja assim por já vislumbrar a olhos nus o fim do estadual mais charmoso do Brasil. Todos estão carecas de saber e esbravejar que o Carioca está defasado desde que 99% dos clubes disputantes resolveram fazer turismos nas séries B, C, D, W e Y do futebol nacional e o que o mantinha vivo na mídia era o Flamengão passando o rodo, pegando 3 pênaltis por jogo, batendo em todo mundo e fazendo dancinha.

    Com essa fórmula cansativa e imoral que obriga o hegemônico a começar do mesmo chão que as escórias desse estado fluminense, o torneio não oferece nenhuma vantagem ao predador-mor da competição, expondo-se assim à pifiosidade de em pleno domingo de verão obrigar as mídias a transmitirem uma final entre o Campeão da Série B e o Campeão (no tapetão) da Série C.

    Pode ser maldade da minha parte, mas final de turno estadual sem o Flamengo sempre soa como zebra. Vasco x Fluminense disputando a Guanabara é a mesma coisa que Americano x Volta Redonda, ou Bangu x Aston Villa numa final de Mundial. São jogos que a gente só vê pra fugir do Sílvio Santos, porque vontade de assistir, do telespectador, passa longe. Tanto é verdade que em plena final inédita desde Mil e Novecentos e Botafogo Tinha Chances, veremos um público ínfimo de gente desacostumada com vitórias e máster na arte de passar o bagulho mal cheiroso pro juiz.

    Como bem disse o Túlio uruguaio, camisa 13 do Botinha, o Carioca tem que mudar – se quiser sobreviver. Podia de fato colocar os pequenos num mata-mata mortal às 16 hs (horário de verão) com jogos em Bangu, Volta Redonda e infernos similares para classificar apenas um infeliz dos 35 participantes. Na segunda fase, esse se juntaria aos 3 médios num quadrangular tão mortal quanto, com jogos de ida e volta para o primeiro colocado desses quadrangular enfrentar o hegemônico numa final de jogo único. Hegemonia tem que ser valorizada. Não é errado, pensem como se estivéssemos defendo o cinturão. Afinal de contas, qual a graça de ser hegemônico além de levar à loucura em gozações infinitas que quase sempre culminam num ataque múltiplo de pelanca, nossos fregueses?

    Sim, fregueses. Porque rivais são adversários que nunca nos dão alegria e não nos trazem boas lembranças, a saber Universidad de Chile, América do México e o Barcelona (só pra fechar a trinca), pois geral bem sabe que rival, no Rio, pro Flamengo é piada de português.

    Porém, enquanto esse modelo chato que sempre fecha a planilha da FFERJ no prejuízo acumulado não muda, precisamos compreender que uma vez a cada 8 anos teremos finais de turno sem o Mengão e isso nos obrigará a buscar atividade onde nunca imaginamos. Eu, por exemplo só vou ver a tragédia futebolística pra conferir se nossos irmãos mais velhos já deixaram de baitolagem e aprenderam, assim como nós, a jogar de quatro na cama a velha baranga.

    E que vença o menos pior, se for possível, porque pelo retrospecto dos finalistas teremos o campeão após 25 pênaltis para cada lado e o juiz puto da vida decidindo o título no cara ou coroa.


    Flamengo até na Reencarnação!

    PS1: Não deixem de curtir minha coluna semanal no Bandeira Dois.Com clicando nesse link coloridinho e conferindo o que rola por lá.

    Um comentário:

    1. Flamengo até morrer !25 de fevereiro de 2012 às 23:11

      Ridiculo esse texto, totalmente sem síntese, sem tese, e sem sentido.

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