Rayza Caetano. Ai ai ai ui ui... |
Salve Nação e galerinha afim que frequenta esse blog por vezes eclético. Novamente dedico minha madruga a confecção de textos e como falar de vitória flamenga virou o mais novo pleonasmo do português moderno, resolvi fazer a alegria da galera do avesso e tecer certos comentários nada amistosos sobre o desempenho do time pátrio, hoje, lá em Sttutgart.
Hermano Menezes parece realmente estar competindo com Dunga o prêmio do treinador mais sem noção do século. Montou um timeco muito porco, com laterais porcos, meias porcos e um ataque que dá nojo só de ver a escalação. Neymar gastou todo o restante de sua barrinha de energia no Angelim, enquanto Pato parece estar com a setinha pra baixo há uns 3 anos. Daniel Alves insiste em se fantasiar de meio de campo habilidoso e nada nem ninguém o convence do contrário. Mas nada é mais surreal, irritante e paradoxal que ter o pior lateral esquerdo do milênio num time que só aceita –supostamente- os melhores. André Santos é – como li no twitter – um lateral esquerdo de duas pernas direitas. A cada três ataques, cinco erros que geram oito contra-ataques. Péssimo ainda é pouco.
A nota mais macambúzia nessa história toda, é ter a ciência de que nosso digníssimo treinador não deixará de convocá-lo, afinal tal cidadão faz parte de seus resguardados dos tempos de Cotinthians. Assim como aquele Elias que nada fez até hoje e veste a amarelinha de boa, sem esforços. Sabe que essa atitude do Hermano me faz pensar qual seria a seleção caso o costume fosse mantido e o treinador fosse trocado. Se Joel Santana assumisse a seleção teríamos um uruguaio gigantesco e ruim de bola naturalizado brasuca só pra cabecear, Toró, um zagueiro espanador (Wellington provavelmente) e uma seleção sem meio-campistas – pinball não precisa de meio de campo.
E se o técnico da seleção fosse o Cuca? Fred seria mantido e teríamos uma equipe com a base do Vasco e Botafogo, com um monte de caras viciados em bater na trave e ficar no quase. Só azarado de primeira linha. Precisaríamos de auxiliar mais cagão que o Zagallo (impossível) pra compensar a zica que emanaria de todo o time.
Realmente se mantida essa filosofia prima do nepotismo estaremos sentenciados ao fiasco at home em 2014. Deveria estar preocupado, afinal nossa folguinha durante os jogos da seleção na Copa (que não caiam no domingo, please) dependem do sucesso de nosso time pátrio, mas há uma luz no fim do ano, ou do túnel. E essa luz vem da Copa Roca.
Sim, a competição envolvendo Brasil e Argentina cujos apenas jogadores que habitam na terra mãe poderão jogar, automaticamente manda vascar mais de meio time desses pernas de pau que disputaram a Copa América e esses amistosos vexatórios. André Santos, Daniel Alves, Lucas Leiva e essas bizarrices estarão fora e veremos finalmente craques empenhados e dedicados a brilharem com a canarinho. E considerando que argentino bom de bola joga fora da Argentina, com exceção de alguns quarentões, vamos enfiar o osso nesses caras e obrigar nosso coach a trocar a seleção toda. Esses energúmenos não terão nem mesmo esperança de retornarem à seleção quando Léo Moura e meio Flamengo empacotarem a Argentina sem pena. Hermano Menezes (se estiver de pé até lá) terá que sucumbir ao apelo nacional e descartar esses peixes que tanto insiste em manter debaixo de sua tutela, sob risco de mais um episódio dos caras pintadas, onde o povo irá a sede da CBF e forçará a comprovação da efemeridade da existência do tão amado, idolatrado, salve-salve, Ricardo Teixeira.
Hermano não terá opção. Será ou dá ou desce.
Porém enquanto tal dia, empíreo tupiniquim, não se apresenta, quem é Flamengo curte a vida até lá e quem não é adere à realidade paralela do futebol de PES e suporta o jugo que a vivência insiste em que fazer-lhes suportar a duras penas sobre os ombros. Pobre da minoria brasileira que não é Mengão, porque aturar essa selecinha vagabunda até o final do ano vai ser dose hein. Haja Master League pra suportar.
Flamengo até na Reencarnação!
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