Efeito Coelhinho Duracell. Corre, Manda Ver E Ainda É Dentuço |
Salve Nação Rubro-negra! O que dizer sobre a rodada mais nada a ver desse campeonato tido, com toda razão, como o mais chapa-quente do universo? Essa etapa do nacional foi tão sem sentido que o título desse post poderia ser a famosa frase do grupo CPM 22 na música Ontem, onde dizem “não sei porque, mas nada mudou”.
Os Gambás levaram uma simbólica moca do “Pohan, Figueira?”, os Bambis não conseguiram sair do empate com o falecido Palmeiras, o aniversariante do dia com 113 anos de dor, “quases” e vices (que são sinônimos) não consegue sequer vencer as tricoletas vegonha do estado e nosso Mengão... Bem, nosso Mengão jogou, mais uma vez nesse campeonato, dois pontos pra casa do carvalho.
Jogo tava moleza, juiz indo na nossa onda, os caras com um a menos, Dentuço mágico voando, Wellington não comprometendo, o timeco dos caras fazendo jus ao jejum interminável de nacional e novamente fomos derrotados pela nossa incompetência de manter os pés no chão e nossa mania de achar que todo time é o Vasco. Porra cara, não dá pra ficar isolando pontos dessa forma num campeonato onde a última rodada gosta de punir vagabundo que vacila corriqueiramente. Ta certo que o cara da camisa 9 avacalhou de novo, mas isso foi apenas um lance, porque no restante da partida ele apareceu, jogou legal, deu uns chutes e, na minha opinião – uma vez que não curto falar em nome de ninguém – nada teve a ver com o resultado.
É difícil compreender que um time com um cara a menos automaticamente libera um cara nosso? Não é necessário ser parente do Goku pra entender que uma genki dama é suficiente para esfacelar qualquer otário que esteja a frente. E nossa genki dama na partida era arrancar o freio do bonde e passar por cima na maldade. Realmente, foi lamentável empatar com mais um pequeno nesse Brasileirão. Mas o jogo era fora e sabemos que nossos adversários (chamemos assim) diretos ao título irão seguramente ser sovados naquele estádio horroso que a FIFA olhou e riu. Então... O saldo não é de tudo ruim.
Sei também que alguém pode estar lendo esse texto e pensando “a rodada foi boa pro Botafogo”. Gente, acordem pra cuspir! Alguém realmente acha que o timeco da camisa imutável tem alguma chance nesse torneio pica das galáxias? Pra faturar o nacional-mor do planeta água é necessário, além de time, força, torcida e moral. Ou seja, eliminem o Botinha da parada.
Entendo que esse frenesi do time sem cor se dá pela palhaçadinha do timeco de cruz indefinida naquela sova de quatro com direito a caneta no Mussum, mas já passou da hora dos protegidos pelo Greenpeace entenderam que sua equipe sem moral jamais pagará de Mengão num torneio de pontos corridos.
Se lembram do longínquo 2007? Fizeram musiquinha, botaram mais de 600 torcedores velhinhos e seus tabuleiros de dama no estádio, arrotaram pra carai e tudo o que conseguiram foi umas rodadas de flanelinha e mais um fim de ano melancólico.
Nação, nação. Não podemos mais nos iludir com essas pseudo-forças que rondam nosso país. Acreditar no Botinha é como ser líder precocemente. Não leva a nada. A parada é sobrevoar no estilo Carthidae e assim como a ave que nos representa e, literalmente, faz geral passar mal, saber a hora de abocanhar essa liderança, firmar o trono e ali permanecer até que todos os pontos da temporada do Cartola sejam devidamente contabilizados.
Nós já fizemos isso e creio que por aqui ninguém se esqueceu. Então, bora relaxar, curtir a vida e passar a semana toda apenas pensando em qual o tamanho da surra que daremos nos vices. Afinal, eles já estavam com saudade daquela nossa alisada que deixa a galegada toda arrepiada.
Flamengo até na Reencarnação!
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