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    terça-feira, 24 de julho de 2012

    PESTE NEGRA OU PESTE RUBRO-NEGRA?

    Grande De Mais Para Ser Gerido Por Qualquer Um

    Rubro negros e rubro negras. Estamos passando por um coisa que até os mais pessimistas jamais conseguiriam professar tal desastre. Presenciamos diariamente em jornais, telejornais, em revistas, no radio, na internet, no banheiro, na sala ou em qual quer lugar que estejamos nós torturados a ouvir notícias dos tempo de hoje no que diz respeito ao Flamengo, é lamentável o ponto em que tivemos que pagar pra ver e que tivemos que alcançar. Eis aqueles que acreditam que desde o instante que Zico pisou nessa Terra um novo mundo seria dado aos eternos rubro negros, assim como Deus concedeu a promessa que fez a Abraão e deu a Terra Prometida aos israelenses, os rubro negros de boa fé acreditam que Zico foi uma promessa feita aos fundadores do Templo Flamengo, que por sua vez, não teriam construído algo tão glorioso se não tivessem a certeza de que um REI com nome de rei governaria tal obra prima. Um rei que governou com autoridade, que fez valer o seu nome e sua coroa, coroa essa que nenhum ser que detenha em seu interior fraquezas poderá ameaçar o trono de vossa majestade.

    Porém, em meio a tanta glór surge seu lado obscuro que contraria uma tradição inteira, mais conhecida como Patrícia Ruim. Uma espécie totalmente desconhecida por uma nação que se tivesse um pingo a mais de sabedoria, o copo transbordaria. Desde que tal ruindade pôs seus pés imundos no templo sagrado da Gávea, desde que colocou seu rabo sujo na cadeira mais poderosa do mundo futebolístico, que uma nuvem de seres transgressores se arrastou para os portões da Gávea. Somos torturados a ter que engolir de goela abaixo notícias fora da eternidade que o Flamengo e que é, coisas intoleráveis.

    A onda de jogadores dizerem não ao Mais Querido do Brasil parece que virou moda, nem me dou mais ao luxo de tentar contar as vezes que essa filha de um rapariga fez merda e cagou onde não devia nem ter entrado. De Flamengo campeão brasileiro ela transformou o time em forte concorrente a ser rebaixado a um lugar que só os vices de São Sanitário, as borboletas das laranjeiras e os chorões do “quase lá” sabem nos dizer, não que eu queira saber. Quando finalmente parecia ter uma luz, mesmo que pequena, dentro deste ser detestável, e que realmente alguma coisa que ela fizesse fosse beneficiar a Instituição Flamengo (falo do dentuço mais filho da puta que já vi), a mascara cai e ela revela um golpe impiedoso aos intocáveis flamenguista. Parecia tudo de caso pensado, é como se ela almejasse que o flamengo virasse um sub vasco, sim porque até mesmo pra ela transformar qualquer coisa em vasco está longe de Deus e da realidade.

    A desonra ao nosso manto é de tanto desrespeito que ela insultou de tal maneira o maior patrimônio da humanidade, que se dependesse de suas atitudes inconsequentes o manto que um dia vestiu Zico, se transformaria em um macacão de formula 1, e se isso não bastasse quase nos pôs ao ponto de nós mesmo nos ridicularizarmos e sairmos com uma “camisa” com patrocínio de uma churrascaria. Até nisso lhe falta brilho, nem mesmo um patrocínio ela consegue nos trazer, nem isso. O que seria esse ser transgressor? Seria um resto da peste negra que está pronta a se proliferar outra vez, ou devemos batiza lá com outro nome e nomeá-la Peste Rubro Negra?

    Se a ruindade fosse em um ou até mesmo cinco ou sei la quantos jogadores, nós ainda poderíamos dar o ar da graça e ficarmos alegres por isso. Porém isso se espalhou em tudo o que tem no Flamengo. Está em nossos guerreiros, está na comissão técnica, está nos vices presidentes e presidentes (é o que mais tem no clube) e conseguiu atingir até mesmo sua maior pérola, seu maior tesouro, seus amigos de todas as horas e momentos, atingiu a torcida, atingiu a nós. Esse é a dura realidade que temos que conviver, a torcida mais empolgada, que levanta poeira onde passa, que nunca desiste se transformara em uma torcida analítica e fria, capaz de ser pior do que um velho coroca, uma torcida protestante. Sim, meus amigos, estamos voltando - não sei pra onde- e o mais difícil é assumir. Nosso time tem mais volante do que estoque de auto-peças, mas carecemos de um zagueiro experiente que faça dupla com Gonzáles e um atacante que se firme ao lado de Love.

    Diante de tudo isso a única solução que vejo é acreditar nos poderes místicos que o manto carrega dentro de si, é acreditar que se existe o mal o bem vence, que se tem gente trolando meu time ou eu mato ou reúno minhas forças e o combato. Queria sinceramente ter a resposta de como voltar o antigo Flamengo… Aquele gente, vocês se esqueceram?

    Aquele que tinha nossos perebas tradicionais, que tinha problemas, que nós nos chorávamos por ele, que nós riamos por ele, gritávamos por ele, fazíamos loucuras imagináveis por ele, mais que no final das contas nos fazia felizes e orgulhosos. Nos dava o que ninguém mais conseguia, nos fazia ir aonde jamais imaginamos ir, fazia superar nossos limites e barreiras, fazia-nos ser os mais chatos e incansáveis defensores de uma causa, fazia sermos Flamenguistas. Isso é o que mais sinto falta. Ser Flamengo e não sofrer por boa causa não é ser Flamengo. O frio na barriga quando o jogo começa, a emoção de ganhar uma aposta, tudo isso se inclui na magia inexplicável de ser rubro negro, por isso só tenho um pedido a fazer, sei que já o fiz mais insistirei até que me seja concedido. Me devolvam o MEU FLAMENGO!!! É só o que peço. Não deixe me amargurar do desgosto, deixe-me ser como era antes, um feliz rubro negro.

    Aguardo a notícia de que Patrícia Ruim não frequenta mais os aposentos da Gávea.

    “Quisera eu ser um imortal para ter a alegria de ser eternamente um Rubro Negro”.

    Flamengo até na Reencarnação!

    Marcos Medeiros

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