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    sábado, 24 de dezembro de 2011

    100 ANOS DA EXISTÊNCIA DE NOSSA ALEGRIA MAIOR

    E 17 Anos Depois Nosso Primeiro Grito De Gol

    Salve Nação Rubro-Negra! Só mesmo vocês e vossas lábias campeãs para me tirarem do meu sossego natalino e mandar uma letra responsa nessa tarde calorenta a vera. Também, não será nenhum sacrifício escrever sobre o capítulo mais bonito da história, o momento prefigurado por Dom Pedro às margens do Ipiranga no fatídico grito de “Independência ou morte”, vulgo “Agora a porra ficou séria”. O dia em que o  - que viria a ser –  desporto mais querido do Brasil nasceu no Mais Querido Do Universo.

    No início do século XX, mais precisamente em 1902 a então capital federal, Rio de Janeiro, dividia com o Brasil uma paixão comum, o remo. Clubes de remo se fundavam aos montes e pessoas dispostas a aprenderem o esporte eram cada vez mais comuns. Exatamente nessa época o futebol começou a dividir a preferência popular principalmente por conta da facilidade que era (amadoramente) de praticar o esporte, ao contrário do remo que era caro e extremamente elitizado. Sob essa atmosfera de metamorfose de país do remo para o país da pelota, Flamengo e Fluminense firmaram um acordo, uma espécie de sociedade. Os remadores do Flu poderiam visitar a sede do Flamengo e aprender mais sobre o desporto aquático, enquanto os rubro-negros (na época dourados e azulados) tinham livre acesso nas dependências das Laranjeiras para estudarem de modo a aprimorar a arte do futebol - ainda uma brincadeira entre os atletas do Flamengo e longe de se tornar uma realidade.

    Com a iminência da popularização de modo estratosférico do soccer começou nas Laranjeiras a guerra de vaidades e ideais que em 2 de outubro de 1911 culminou na dissidência de muitos atletas tricolores, encabeçada por Alberto Borgheth que quase que instintivamente procurou a sede do Flamengo levando a proposta da criação de um esporte terrestre (o que o Flamengo ainda não possuía) e tal iniciativa fora aprovada em 24 de dezembro do mesmo ano.

    Inicialmente os antecessores de Zico, Júnior, Rondinelli, Adriano, Sávio e Petkovic eram nove bravos pioneiros compostos por Alberto Borgheth, Armando de Almeida, Emmanuel Nery, Ernesto Amarante, Gustavo de Carvalho, Lawrence Andrews, Orlando Sampaio Mattos, Othon Baena de Figueiredo e Píndaro de Carvalho.

    Ainda levaria 180 dias para que enfim o futebol do Mais Querido fosse apresentado oficialmente à multidão, ainda receosa do que daria aquela equipe de desertores com alguns desconhecidos contratados, mas na tarde de 3 de maio de 1911, em Campo Sales, estádio do América, o gerador de desconfianças time rubro-negro (agora já rubro-negro) mostrou que tudo não passava de um receio causado pela mimimice adversária. 16 a 2 em cima do Madureira, com Gustavo de Carvalho marcando o primeiro gol da história do clube, para deixar toda a imprensa nacional boquiaberta. E não parou por aí. Ainda enfiamos na sequência 6 a 3 no América para somente sermos derrotados pelo Paysandu, que viria a ser o campeão da cidade.

    Para uma equipe engatinhando, estava na cara que o Flamengo não seria apenas um clubezinho qualquer que viveria de rolamento de pelotas e isso ficou claro no jogo mais esperado do ano, a acontecer em 7 de julho quando o Flamengo favorito perdera por 3 a 2 para o Fluminense nas Laranjeiras provocando o que seria o maior clássico do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo, que posteriormente Mário Filho batizaria de Fla x Flu.

    Aquilo não era nada. Era apenas o professor suando para vencer o aluno que meses depois enfiaria um sonoro 4 a 0 de doer o ego e levar a diretoria tricolor a uma crise de proporções inimagináveis.

    O campeonato, como disse, terminara com o Paysandu sangrando-se campeão, enquanto um torneio não oficial terminaria com o Botafogo levantando a taça. Porém, existia ainda um torneio oficial chamado de “2º quadro” (hoje, juniores) que teve nossa meninada levantando o caneco e gritando seu primeiro “Chupaaa!”.

    Certo é que, no primeiro ano de nosso futebol terminamos com 14 jogos, 10 vitórias, 2 empates, 2 derrotas, 65 gols pró, 16 gols contra, um saldo de 49 e um aproveitamento de 76,19%. Nem o mais invejoso pessimista poderia negar que aqueles mulambos revoltados que chutaram o balde com Borgheth nas Laranjeiras estavam começando algo novo, único e gigantesco. O resultado... Está terminando de ler esse texto com um sorriso no rosto, contendo as lágrimas, já pensando qual será o primeiro amigo com quem vai compartilhar a leitura e louco pra gritar ao mundo inteiro a alegria de ser Rubro-Negro.


    Flamengo até na Reencarnação!

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