Não é mesmo, Sr. Luxa? |
Salve Nação Rubro-negra! É triste começar o post buscando uma expressão, um ditado ou ao menos uma palavra que possa descrever o que ocorreu na noite de ontem contra aquele time de um estado sem tradição futebolística que leva um brócolis no escudo, mas na falta de fertilidade mental que me acomete após mais esse fiasco flamengo, render-me-ei a clássica expressão sapiente certamente inventada por algum monge tibetano: Fodeu!
Também pudera. Durante todo o campeonato preguei e assim cumpri nosso dever anti-filhadaputismo de apoiar cada vacilão de nosso elenco caríssimo até o fim, do treinador ao atacante inoperante e vi dar resultados. Vi a torcida deixar de vaiar, gritar os nomes para impulsionar, dar colher de chá e cada um com suas forças se empenharem e melhorarem em níveis inimaginados – casos de Deivid e Welington. Mas quem deveria melhorar, ser mais humilde, menos turrão e compreender que a torcida é o patrão e trás e manda vascar quem quer, não entendeu. Ele mesmo, Vanderlei Luxemburgo.
O comandante dungou o campeonato inteiro e assim como a mula anã que dirigiu a seleção na última Copa criou uma rixa com a torcida e teimava em fazer o contrário do que a Nação pedia. Se fora Welington fosse pedido, ele lhe dava a camisa 3, se fora Deivid, ele lhe dava a 9, se fora Fernando, ele escalava o imbecil do irmão do Cazalbé, se pedíssemos para incorporar Muralha ao elenco, ele nem no banco o colocava e o Fierro... sem comentários. Admiro Luxa com seus 95 anos de treinador profissional e uma vida inteira de flamenguismo não compreender que na Gávea vale a lei dos exaltados serão humilhados e em nosso Reino de Glórias Infindas manda quem respeita. Quem respeita a torcida, quem respeita a lógica, quem respeita o manto. Luxemburgo poderia ter descido do salto, poderia ter sido mais Flamengo, mas preferiu ser inobediente e aos poucos tentar transformar nosso oneroso rol numa espécie de Vasco de camisa maneirona. E só não conseguiu porque nosso manto e tradição sempre impediram que tivéssemos nossos frinfas perfurados pelo jebudo da Série B e foi sagaz para que ensinasse nossa torcida desde cedo que suicídio de marquise sem pintura é mico.
Agora estamos aí, numa zona tocantinense tendo como vizinhos Figueirense e Botafogo. Dois zebradinhos sem moral fora do eixo estadual e que se sentem os tais de poder olhar pra tabela e ver o Flamengão ali parado pra foto. Nunca antes na história desse país, Figueira e Botafogo foram tão valorizados, e tudo culpa... não sou Galvão Bueno pra ficar achando culpado.
Agora Nação... E agora, Nação? É ligar o secador na potência máxima, torcer por uma vaguinha nas Libertas – porque assim do 2º ao 5º geral estará na mesma merda – pra não estoporar nosso 2012 e pedir a Deus, São Judas, Alá, Capitão Planeta e mais quem for preciso para que ano que vem tenhamos zagueiros, atacantes e um técnico que entenda que nossa torcida são 35 milhões de treinadores com graduação em perrengamento e esquema que bota pra foder.
Flamengo até na Reencarnação!
PS: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!
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