ALGUÉM AÍ COMPROU O BARULHO?

Deivid É A Personificação Do Flamengo. Quando Duvidam, É Que Ele Inferniza

Salve Nação mais flamenga que ontem e menos Flamengo que amanhã! Mais uma rodada do campeonato infinito se vai e mais uma vez nosso Flamengo massacra profetagens de uma imprensa arco-íris que ama pagar mico pra urubu sorrir. Até parece que esses famélicos jornalistas do tempo em que o mimeógrafo era a impressora da vez não aprenderam que o Flamengo mita é na corcunda de imbecil que se enverga pra ver nosso Rubro-Negro dançar. Essa corja de velhacos que fazem escola (não sei como) puderam mais uma vez, talvez pela milésima, ver como jogar prognósticos e profetadas infalíveis para a página de erros da edição seguinte de seus jornais e revistas caducos pelo tempo e a falta de graduação.

Muito dessa aula flamenga de como acabar com sua moral em 5 passos simples se deu pela sempre aguerrida e sagaz Nação Rubro-Negra que ama bancar a heroína se aproveitando de seu sangue real, e prevendo a fuga da vaca em direção ao brejo e o desrespeito de uma gente vã, fútil, rebaixada e de passado duvidoso compra o barulho do Mengão, lota estádio, dá show e faz o Flamengo virar capa de jornal de norte a sul do país. Mesmo eu sendo obrigado a quase toda semana dar uma sacudida no ânimos de nossa galerinha Flamengo-mirim que insiste em pagar de Justin Bieber, tenho que usar uma frase de Paulo de Tarso e afirmar que jamais me cansarei de dizer sempre a mesma coisa, pois isso é segurança para vós. E ontem, dos novinhos ao carimbados, todos puderam conferir como que a Nação taca medo em níveis tão avassaladores que nossa pressão magnânima faz sobrar energia até pra zicar pseudo-candidatos ao título que exige camisa, torcida e muita compra do barulho.

Nós, amante desse Guerreiro Incomparável tivemos mais uma vez a felicidade de presenciar o rasante do Urubu e assim como a ave mascote saber abocanhar carcaça de raposa que deu vacilo em abrir o placar e mostrar ao urubu que aquilo não passava de um último suspiro. Depois foi só rodear e esperar a hora de estripar. Até as bolas no travessão e o pênalti elanamente batido por um cidadão que nunca ouvi falar foram fatais para que a ave carthidae pudesse finalizar em grande estilo a mulher do lobo. Momentos quase-gol de uma equipe semi-morta é como aquela tosse forte do velhote que ao longe faz-se ouvir sua caixa torácica oca e tomada por um mal irreversível. E o Mengão soube ser letal. Não ficou deixando a carne sufocar e já voltou pro segundo tempo pronto pra bater nos pontos vitais e convidar o resto da urubuzada pro banquete. E vejam que lindo. Tudo começou quanto a Nação resolveu comprar o barulho do time e lotar aquele estádio longínquo e mal localizado, cujos donos estão a mais tempo na fila que mirrado tentando aposentar por invalidez.

Aliás, Mengão vem fazendo tudo certo, mas sua melhor contratação foi o Vasco. Chamamos os nauravelados para serem os flanelinhas e mesmo os caras vendo que o Corinthians tá afanando a vaga, como bons terceirizados não tiram o olho do bandido. Nada como o velho contrato de terceirização de serviço com prazo determinado até o início da última rodada do Brasileirão quando enfim pagaremos os 5 contos para esses hiantes luso-brasileiros e ficaremos ali, em nosso posto por direito e hereditariedade.

Galerinha amiga flamenga que sente o cheiro da vitóooooriaaaaa, estamos no caminho certo, com muita gente contra, muito imbecil secando e a Nação (que sempre é maioria) com sangue nos olhos rumo a mais um triunfo. Agora é a hora. Uma final por dia e todos num mesmo propósito. Apoiar a única equipe com chances reais de sair campeã desse torneio infindável.

Flamengo até na Reencarnação!

PS: Aê galerinha. Não deixem de curtir todas as segundas-feiras minha coluna esportiva no Bandeira Dois. Bora lá repetir a moral que vocês sempre me deram aqui. Valeu!