Corra Amor. Os Agentes Virão Atrás De Nós |
“Salvem-se, salvem-se! Ricardão já não impera e nosso reino certamente não subsistirá!” Era o que se ouvia hoje pelo dia nas Laranjeiras. O circo colorido do clube do plano de saúde temia perder suas 7 cores assim como a honra por vontade própria abdicada em 1996, ano do primeiro de milhares de rebaixamentos. É complicado, mas elas tem razão para tamanho desespero. Ricardo Câncer Teixeira era o cafetão-mor, o dono da assinatura renovável todo 31 de dezembro para fazer valer o convite ao Clube Rosa na Série A desde a reprovável bi-virada de mesa de 2001.
Todo e qualquer efêmero ser da face da Terra tem ciência de que o Oscar da injustiça, o troféu da sacanagem e o pilar central da impunidade brasileira se encontram na vazia e solitária sala de troféus dos ex-burgueses de grená (ui). Independente do delito cometido, do ladrão de milhões ao roubador de galinha, ninguém vai preso sem exclamar que nenhuma pena deverá ser cumprida enquanto o Fluminense Football Club (que porra de nome gay) não sanar sua dívida desportiva subindo de forma honrada do subsolo futebolístico brasileiro.
E com a saída do homem da caneta supletiva enfim a justiça tem chances de prevalecer e meu rosto se prepara para o prazeroso movimento involuntário que só mobiliza menos músculo que beijar na boca. Risadas mil serão desferidas quando Escobar em tom de zoação total nos informar que após a mudança geral da gestão CBFiana o tricolor carioca perde o convite e terá que se matar às 3 da tarde em Roraima num clássico com menos de meia dúzia de espectadores para tentar voltar com forças próprias à Série A. Será um dos dias mais felizes de minha vida, empatando com o momento do choro do Pedrinho e os 95 pênaltis decisivos que o animal do Edmundo isolou.
O futebol brasileiro ganha, o povo ganha, a gente ganha e até as bibas ganham. Não será tão ruim assim disputar a segundona pela 3ª vez. É só tomar cuidado com aqueles chutes lá do círculo central, não demorar 8 jogos pra conseguir a primeira vitória, não levar frango de zagueiro canhoto e tentar nunca (eu disse NUNCA) colocar menos torcedores na arquibancada que jogadores em campo que a série de acesso pode ser uma experiência prazerosa. E vejam só. Rodrigo Caetano, o mais recente carioca a viajar o Brasil num pau de arara pra disputar a Série B, está lá. Melhor guia turístico impossível.
Como bem diz meu pai “Tem dia que a criança chora, mas mãe não ouve”, e para o Fluzeta a mãe ficou surda desde domingo a noite após levar gol do camisa 10 mais desmotivado do Brasil, do volante mais inútil e sem ritmo de jogo da América e ainda ver um goleirinho novinho tirando onda e virando capa de revista nas costas dos manés. Triste sina tricoleta que agora terá que se amasiar a outro bofe velhaco para não deixar faltar o pão na boca das crianças.
Mas estou pouco me lixando, contanto que a minha prole rubro-negra tenha o que comer, os pederastas maquiados que morram abraçados, nus e enfunhanhados.
Flamengo até na Reencarnação!
PS1: Não deixem de curtir minha coluna semanal no Bandeira Dois.Com clicando nesse link coloridinho e conferindo o que rola por lá.
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