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Uma Vez Regata, Sempre Regata... Será? |
Sabem como funciona, né?
Vagabundo cansado de dançar kuduro no colo veioso do capeta quando solta um
barro e passa despercebido pelo teste da farinha vai às forras e faz a festa.
Não podia ser diferente após mais um clássico intedivisional. Por isso, meu
brother tricoleta Felipe Castro me mandou essa letra e pediu pra que eu postasse
aqui no cafofo. É óbvio. Água no feijão é o que não falta. Mas mentira aqui
não,então resolvi dar um rebatida.
Ficou maneiro, podem conferir. O
verdinho é ele e o de branco sou eu. Só pra refrescar a memória.
UMA PROVOCAÇÃO EM FORMA DE CRÔNICA
AOS MEUS AMIGOS FLAMENGUISTAS
O Flamengo nunca cairá, mas se cair
(incoerente isso, mas é verdade), sua torcida o trará de volta em qualquer
SITUAÇÃO. Assim como outras de outros grandes clubes fizeram. Antigamente não
acreditavam que o Brasil pudesse ser campeão do Mundo, depois não acreditavam
que times grandes pudessem cair no Brasileirão.
Logo no abre-alas percebe-se a
incoerência argumentativa pederasta em
comparar o Flamengão Poderosão Campeão de Tudo e Soberano Hegemônico Estadual
com seu irmão mais velho que não soube honrar a paudurecência exigida a todos
os homos sapiens testosteronados do Brasil. Onde já se viu imaginar-nos
jogando com Ézio e Magno Alves contra o Lagartense e agourando o Pé de Foice? “Ecso
non ecxiste”, já diria Pd. Quevedo.
Muitos acreditaram que o Fluminense
fosse 'acabar' quando sucumbiu ao abismo da terceira divisão.
Mas não acabou? Se não acabou na
derrota da queda, acabou na vergonha da subida, mas isso só vale pra quem
passou no teste da farinha e não deve favores sexuais a Ricardo Teixeira, Eurico
Miranda, Satanás e afins.
O Flamengo pode cair sim, se seus
dirigentes incompetentes permitirem. Não há nada na Bíblia ou, simplesmente no
regulamento do campeonato, que 'proíba' isso.
Começou a heresia. Nossa bíblia –
o Manual Alberto Borgerth de Flamenguismo Total – diz explicitamente que “mesmo
em eras de densa desventura administrativa e visível deficiência no corpo da
equipe sempre haverá ao menos quatro infelizes cujo poderes do descenso a eles
serão delegados. Sendo oferecidos em forma de sacrifícios vivos às séries
subalternas do esporte bretão em forma de agradecimento, reverência e honra a
tudo que o objeto Flamengo fez, faz e representa no cenário sócio cultural e
desportivo do Brasil.”
Fato é que nunca cairá a ficha de
sua torcida, se algo tão catastrófico acontecer. Antes de 96, eu diria que o
Fluminense nunca fosse cair, ainda mais para a terceira divisão. Uma mancha na
história de um grandíssimo clube, pioneiro em suas atividades. Essa mancha só
faz engrandecer ainda mais qualquer vitória desse clube, pois só quem lambe o
pão que o diabo amassou, sabe dar valor a verdadeira vitória, muito mais do que
taças revestidas a ouro expostas numa sala pomposa de troféus. Saber reconhecer
a humildade de ter passado pelo pior momento da sua história, e sem perder sua
grandeza, estar a um passo de poder desfrutar de mais um título, podendo ser bi
campeão brasileiro em 3 anos, isso sim é uma dádiva.
Apossar-me-ei de apenas um pedaço do
pilhérico,espirituoso parágrafo.
“Essa mancha só faz engrandecer
ainda mais qualquer vitória desse clube”.
Uma frase dessas é semelhante ao
bêbado dizendo: "Dei mole, bebi demais, caí, dei a bunda loucamente, perdi o
toba, mas aprendi. E graças ao meu aprendizado sou mais homem que você."
Mas
vindo de um tricolor, compreende-se.
Muitos ainda dizem que não temos uma
Libertadores, mas o time que foi ao inferno e voltou, com a mesma classe e
grandeza com a qual foi criado e obteve suas principais conquistas.
Carece de fontes.
O seu passado glorioso nunca será
alterado, suas conquistas (Como seus inúmeros cariocas, 3 brasileiros, Taça
Olímpica dada ao principal clube, exemplo de direção e ligação a sua torcida,
no primeiro cinquentenário do século XX, sua Copa Rio, uma espécie de torneio
interclubes com os principais times do mundo, dentre outros), e seus fracassos
nunca serão esquecidos. Bobos são os que acham que nunca perderão, que sempre
arrumarão um jeitinho, aquele bem brasileiro, de sair sempre 'por cima' nas
diversas situações determinadas. Bobos são esses que pensam e se escondem no
meio de uma maioria, viram os senhores da razão dentre as milhões de vozes que
calam sua individualidade.
“Milhões de vozes que calam sua
individualidade.” Dorgas, Manolo?
Há de chegar o dia em que todos
entenderão que a torcida do Flamengo não é a união de 40 milhões de vozes, mas
é própria, unicista, dona de si. A torcida do Flamengo é nome próprio com registro
e muito bem documentada, patrimônio cultural e justamente tombada. A regra mais
antiga da humanidade é que nada se consegue se houver reprovação da maioria e
só por isso todos os 3 patetas de jogos às 11 da matina em vespeiros nunca
conseguiram aparecer ao mundo. Não é culpa do Flamengo. É culpa da torcida do
Flamengo, pois como bem disse Rica Perrone “Dê 20 Libertadores ao São Caetano e
o veja ainda ser pequeno. Porque o que faz um time grande, expressivo e respeitado
não são apenas títulos, mas o tamanho da sua torcida."
Pensem vocês, o que aconteceu ontem
só serve como um aviso, nem sempre um monte de gritos e 'caras feias' vão
servir, não é sempre que a bola entra, e nem todo dia se ganha. Um time campeão
começa a ser construído na derrota. No primeiro FlaxFlu os reservas do Flu
venceram por 3 a 2 dos ex tricolores e 'grevistas' do Flamengo. O Fluminense
caiu para a terceira divisão, o Flamengo não. Mas quem nasceu para ser Clube de
Regatas, nunca será Football Club!
S.T.
Felipe Castro
Pega-se um texto fora de contexto
e cria-se um pretexto. Obviamente ontem a bola não ia entrar, no primeiro
Fla-Flu deu Flu, mas olhe todo o corpo de Dona Joana e veja que ela não é tão
gostosa assim. Ao longo desses 100 anos de co-existência vencemos mais
confrontos diretos, fizemos mais gols, levamos menos gols, temos maior série de vitórias, menor jejum de gols, conquistamos mais
títulos, trouxemos mais adeptos, honramos mais o manto, conquistamos mais vezes o
Rio, mais vezes o Brasil, mais vezes a América e de quebra rubro-negramos o
mundo.
O pensamento tricolor é tão
antiquado quanto seu nome, ainda do tempo em que football e club não tinham
suas versões em português. E de fato seja verdade que uma vez regata sempre
regata, mas o Flamengo é o paradoxo do paradoxo paradoxal paradoxalmente ao
paradoxo primeiro e ter atingido a alcunha de Rei do Rio e Campeão
de futebol pelo Mundo é a cara do Flamengo.
Tão grande que até pra se fazer
notar, os antis precisam associar suas histórias à do
Flamengo. É o poder rubro-negro de se fazer entender e levantar cifras.
Na próxima vez que quiser uma expurgação
e associação na imagem é só pedir que a gente manda a uma foto. Nem precisava
disso.
GO MENGO!
Flamengo até na Reencarnação!
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