Responsável Pelas Glórias E Os "Ai Jesus!" |
“Quando eu te chamei disse que
não seria fácil.”
Se o objeto Flamengo, razão maior
de nosso viver, fosse capaz de pronunciar uma frase, certamente a frase acima
diria. Para os macambúzios turistas do inferno num passado nem tão distante que
pós terem seus frinfas e duvidosas honras defloradas ao vivo e ao som de
plim-plim, o que viram hoje foi um show de erros e bizarrices onde venceu o
menos pior, mas pros que comparam a Série B a caviar - nunca vi, só ouço falar
– a partida foi a representação física do 1º parágrafo do manual Borgerth de
perrengamento flamengo. Gol imbecil, empate na raça, bola que não entra,
pênalti perdido e o inacreditável futebol clube que agora foi agregado à nossa
extensa lista de perrengues flamengos inadiáveis.
Porém, Nação, tudo tem seu
propósito. Pensa que sofremos com isso? Sim, mas nem se compara ao que passaram
os cidadãos de dura lidas no ostracismo futebolístico na sua sempre insucedida
arte de secamento arco-íris. Eles que já vêem o sonho (bota sonho nisso) de
sujar-nos na mesma lama fértil de dejetos futebolísticos irem para as cucuias agora voltam-se novamente à suas incolores, insípidas e inodoras salas de troféu 2x2.
Pobres hereges incapazes de
adquirirem a exegese e hermenêutica suficientes para a devida compreensão do
prontuário negro-rubro cujo valor sacro é imensurável e totalmente inconcebível
aos olhos de quem já se contaminou com partidas às terça e sextas 11 da matina
num lugar tão-tão distante.
Somos 40 milhões, mas sempre
paradoxais, o que nos permite dizer que somos uma absoluta maioria selecionada
a dedos. Ser Flamengo não é pra qualquer um, não é coisa de bucha. Ser Flamengo
requer fodacidade e demonstração nata de não-jogamento-de-toalha. E nesses
quesitos somos doutores.
Mais uma vez invadimos a Cornolândia
e fomos maioria no estado onde duplas de ataque nascem nas plantações de tomate
e invariavelmente após as derrotas unem-se às violas e vivem de moda sertaneja
tomando cerveja e comendo batom. Provando que quando o camisa 12 resolve calçar
as chuteiras, barracos de todo o mundo terminam o domingão no passinho do frevo
com funk.
A propósito, após a merecidíssima
imortalização, a décima segunda camisa merece agora um busto de bronze no meio
do gramado da Gávea, pois vem salvando a honra de muito desgraçado que fez de
tudo para que nosso fim do mundo particular já tivesse chegado. Ainda bem que
aqui é urubu, ave de faxina, aquela que mata e não deixa rastro e ao contrário
do que vemos pela cidade não esperamos o tarado nos perfurar para virmos
cantando anedota de sentimento. Porque daqui, tarado passa longe.
E nossa luta em busca da pífia
tarefa de conseguir os 45 pontos continua, agora faltando apenas 14 malditos.
Vamos nessa, na humildade máxima esperar essa merda de ano acabar, porque pra
quem é rubro-negro, 2012 acabará bem ali, nos execrados, funestros e sinistros
45 pingos.
GO MENGO!
Flamengo até na Reencarnação!
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