Bora Pra Matança Que A Fome Voltou |
Nem parece que faz dois anos que nosso Mengão escapou do bolor da ralé com uma derrota vexatória para os azulzinhos comedores de queijo, lá em Volta Redonda, cidade do aço onde volta e meia entramos no ferro. Desse time atual temos alguns remanescentes do fatídico puta que pariu de ódio, que virou tristeza e imensa alegria. Naquele ano macabro, pós-hexa, só salvamos a honra do Rio e mantivemos o Carioca ainda considerado torneio de Série A com nossa presença, porque o manto multiplicou o pão e abriu o mar andando por cima da água. Com Marcelo Lomba, Welingnton e sua forma genuína, Juan e seu sistema operacional ultrapassado e confiando nossas fichas em gols do Diego Maurício (putz) passamos o maior perrengue que a brilhante e inigualável história flamenga tem registro. E o ano vigente se apresenta semelhantemente catastrófico.
Olhando friamente a tabela e imaginando a mesma contendo apenas jogos do Flamengo, não vejo nenhuma vitória certa antes da 28ª rodada, fato esse que se concretizado nos agraciariam terrivelmente com uma cruz novinha e com nosso nome em fonte Arial 72 – pé de pato, mangalô, três vezes. Ninguém aqui quer passar por esse perrengue novamente, então façamos nossa parte como únicos honradores oficiais do futebol carioca, os heróis dessa cidade maravilhosa onde todos os times pequenos e já rebaixados são obrigados a terem estádio (exceto o Fluminense) e compremos o barulho do nosso Foderosão. Cobrar com paus e pedras sem atirá-los no Negueba mesmo sendo esse autocontrole muito contraditório em 35 milhões a cada 35 milhões da Nação também faz parte da compra do pacote do barulho que também inclui idas a Raulino, Engenhão, Varsóvia e Macaé.
Estar com o Flamengo nessa série mais repetida que Lua de Cristal em Sessão da Tarde e American Pie em fapeamento é mais que demonstrar amor imensurável, mas a forma mais acalentadora de aguentar o tranco, uma vez que ali pertinho meio time escuta seu “filho da puta” em bom som e letras garrafais. Aquele “porra, Negueba”, “puta que pariu Ramon”, “passa Love”, “Rasga Welington” e “entra na área Léo Moura” que pronuncia inegavelmente em todos os jogos do Poderosão e que sua mãe, namorada ou cachorro fazem carinha meme, enfim podem ser ouvidos se você estiver lá.
Mais uma vez digo que comprem o barulho, porque esse sofrimento tem data marcada pra terminar. Até a reabertura do Maracanã. Pois com aquelas arquibancadas estilo inglesas e com a magnética geraldina assoprando o cangote do malandro e contando todos os seus podres noturnos nas cobranças de escanteio seremos mais que imbatíveis, insuperáveis e inigualáveis, porque isso já somos. Seremos deificadamente maxiflamengáveis, e isso o Pelé nunca sonhou em ser e o Messi nem imagina o que seja. Já o Galinho de Quintino pode te explicar.
Porque a torcida do Flamengo não some quando bagulho aperta. O bagulho aperta quando a torcida do Flamengo some.
Flamengo até na Reencarnação!
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