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    domingo, 30 de outubro de 2011

    ONIPOTENTE, ONIPRESENTE E ONISCIENTE

    A Torcida Sempre Fez A Sua Parte

    Salve Nação bem resolvida! O domingo termina macabro, mas estou feliz, afinal sexta a noite na passeata da Nação pelo DIA DO FLAMENGUISTA, uma data que como muito bem disse Anne Martins nos foi destinada não para sermos lembrados, mas mostrar que meio em momentos turbulentos jamais seremos esquecidos, a bebedoração tava louca. E sexta, pude mais uma vez presenciar o fenômeno flamengo a olho nu. Uma passeata marcada cerca de uma semana antes do acontecimento, com tudo pra dar errado, a arco-íris já matando o gato, time dando uns vacilos, torcida meio cabreira... O cenário perfeito pro Flamengo mitar.

    Andávamos pelas ruas e víamos aquele mar rubro-negro indo e voltando, mas ninguém parava para se unir ao propósito do dia, pareciam indiferentes, alienados, algo fora do comum. Aos poucos chegaram umas dezenas, dúzias, mas nada que impedisse o fiasco. A arco-íris se aproximou, a galera se incomodou, a vergonha parecia irreversível, mas isso aqui é Flamengo, amigo. Somos um povo que transforma quantidade em sinônimo irrefutável de qualidade e quem for contra a Nação está aberta para decidir na base da votação. Mais do que de repente rolou uma vaquinha pra comprar a cerva, as meninas chegaram, o sonzão rolou, chegaram os caras, um carro, outro carro, pessoas pegavam o telefone para ligar, outras passavam mensagens e a essa altura Petkovic já havia posicionado o balão. A arco-irisada já passava mal quando reparamos a galera animadérrima e já querendo a passeata pra tacar o terror – e o melhor, pelo centrão da cidade.

    Assim saímos, sob olhares pobremente secantes dos rebaixados nacionais, com a flamengadinha com o couro em formação meio cabreira, mas assim fomos. Carro tocando o hino, bandeirão de 5x5 sendo balançado pela galera e os curiosos, medrosos, flamenguistas desavisados nos seguindo junto com a massa que compareceu. A animação ia aumentando e se provando em decibéis, nas janelas dos apartamentos, bares, pedestres, carros e motos nos provavam que a iniciativa, sim, havia dado certo. Os arco-íris.... Bem, devem ter iniciado a retro-inversão já anunciada há anos e que a Nação sempre espera. Aquele momento em que virarão do avesso começando pelo ânus já esfacelado pela Série B. E essa foi a última vez em que vimos os feiosos sem mundial e torcida que bota a cara.

    Nossa chegada ao bar foi à capela com geral cantando numa boa e a bola do Pet roçando o V da trave. Perfeito!

    Digo. Não promovemos passeata nem festa alguma pra provar nada a faminto nenhum. A Nação não precisava dar show pra se firmar, nossa auto-confirmação vem de dentro, é algo genético, não é coisa que se compra numa esquina, numa banca ou num estádio qualquer sem cobertura. Se fizemos bonito e alguém passou mal isso se deu porque descontentes e desconfortáveis com a falta da sova de cada dia, pessoas resolveram sair de casa em vão para receber das mãos na Nação seus atestados de inferioridade suprema. Não provamos nossa superioridade, apenas escancaramos ao mundo todas as qualidades que os peladões não tem. Fato!

    E sexta vimos a onipresença da Nação e sua capacidade de brotar e multiplicar em progressão aritmética, sua onipotência comprovada numa aula aos semáforos de Barra do Piraí em como fazer os caros pararem num passo simples e a onisciência que pôde ser notada por cada rubro-negro que saberia perfeitamente descrever o que se passara nas mentes da arco-irisada frustrada, confundida e envergonhada.

    Hoje tivemos parada dura contra o Grêmio, mas a realidade é que se o nosso time jogasse com metade da alegria e vontade de ser rubro-negro que demonstramos na noite sexta-feirana que se foi, seríamos campeões com honra, glória e muito, mas muito respeito.

    A torcida tem feito a sua parte.

    Flamengo até na Reencarnação!

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