Mengão Faz, Mengão Ensina |
Basta um pífio deslize do macho alfa para que o restante da manada ávida pelo topo do grupo comece a questionar a paudurecência do então dominador da bagaça. E quando o macho dá vacilo duas vezes no mesmo dia, a galinhada pira.
Além de terminar mal, o último domingo começou com o Mengão perdendo a final da Copa BH (uma Copa São Paulo só que ainda mais chinfrim), sim perdendo a final, porque o termo vice já tem dono e não estou afim de sustentar filha bigoduda de ninguém. E logo no início do dia o recibo veio passado em níveis escalafobéticos. Vicetas de todas as idades deliravam tentando nos passar a mamona que desde muito tempo o confiamos carinhosamente tornando-os enfim conhecidos mundo a fora.
Pobres viúvas do Eurico que ainda não compreenderam que desde Adão Vox populis vox Dei, e nesse mundão Vox Dei é a voz do Flamengão Mais De Três Dezenas de Milhões. Ainda que o Flamengo, Barcelona ou XV de Jaú atinjam a vascaína meta de cinquenta vices consecutivos, o mundo comparará tal equipe ao Vasco, ou seja, o vice foi entregue e a missão já foi cumprida.
Nossos irmãos de mulher peluda deveriam aprender com a Nação como transformar gafes em dinheiro. O mundo é dos que sabem ganhar, mas aprender a perder evita bullyings desnecessários. Vejam o Flamengo que nasceu com a alcunha pejorativa de time da plebe e aderindo ao apelido jocoso fez da plebe seu estandarte e se tornou a equipe com o maior número de adeptos do mundo, logo a maior. Outrora quando apelidados racistamente de urubus, por considerar-nos time de preto fedorento, a Nação soltou um urubu no Maraca e adotou a ave como macoste, hoje o mascote mais original do planeta. Não bastante, quando entoados os cânticos de silêncio na favela que pensavam ofender nossa massa, a magnética esperou o próximo grito de gol para avisar os quatros cantos que era dia de festa na favela.
O Flamengo é mestre em fazer do feio, um feio bem vendido e arrumado. O que dizer de Obina e Maurinho que de tão ruins técnica, tática e futebolisticamente falando, e percebendo a torcida que era só o que tínhamos os adotou para servirem de chacota a quem por eles eram esculachados. Aos gritos de “Ão, ão, ão, Maurinho é Seleção. Iu, Iu, Iu é primeiro de Abril” vimos o careca da colina ser entortado e feito vice por anos consecutivos, fora que o lateral fez um lindo gol no Real Madrid quando os vencemos por 3 a 0 dentro da Espanha. Isso pra não lembrar do cara melhor que o Eto.
Essa aula flamenga deveria ser seguida para evitar recalques pavorosos e recibos desenfreados passados aos montes ano após ano pela galegada e seus amigos rebaixados tupiniquins. Mas é normal vindo de gente acostumada com a penúria infindável e cuja vida se baseia em tentar totalmente em vão passar seus fedores ao modelo que há mais de 100 anos lutam e relutam para ter a incrível, pífia e mesquinha tarefa de apenas igualar.
Acontece, mas não vou dissertar a respeito, afinal não sei o que acontece no mundo lá de baixo.
Flamengo até na Reencarnação!
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