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| Esse Cara Merecia Dar O Primeiro Tapa Na Magrela |
Deveras preocupante a situação em que nos encontramos. Com a saída quase iminente na fase de grupos das Libertas ainda que pertencendo a mesma confraria de equatorianos, paraguaios e reles argentinos, temos que admitir que o Carioquevisk, o campeonato que mais enche nossa invejada sala de troféus, ganhou uma conotação decisiva.
Vejam nosso último adversário e seu péssimo retrospecto, passado e pífia notoriedade (se existir) extra Terra Mãe Gentil. Apenas entrou em campo pra punir nosso milionário elenco como que esfregando na cara que graças a um comportamento ridículo na Libertadores - que nem meu time de pelada tem - tivemos que fazer partidão num Engenhão mais vazio que enterro de gangster contra um timeco sem ovo que não teve frinfa adstrito nem para despedir a maior desilusão da história contra uma equipe com jogadores maiores de 18 anos.
Aliás, mais uma vez vamos concordar que o Edmundo fez dancinha, eliminou o Flamengo e acabou com o jogo em 97, ok. Mas isso foi um jogo só. As vezes que ele fez o Vasco dançar se contadas excelmente numa planilha bem elaborada, certamente ao término do cálculo veremos que ele não tem a real noção, mas durante toda a carreira foi Mengão e sua despedida deveria ter sido um presente nosso. Esse jogo contra a molequeira do Barça Cover foi apenas uma forma de tentar mascarar sua real despedida, no fatídico Vitória 2 a 0 onde a baianada com a cara lotada de vatapá enfiou dois ovos goela abaixo da portuga, rebaixou a galega, o tal do animal irracional perdeu uma renca de gols, aproveitou um sinal sem sentido da própria torcida para dar sinal feio aos seus adeptos e ao fim da partida ao estilo Troll Meme fez a incrível e fodástica declaração quando perguntado sobre os planos para tirar a Portuga da Série B. Curta e grossamente ele respondeu: “É... parei!” Ou seja, fodam-se sozinhos na Série B. Ah é, Edmundo?
Mas voltando ao que realmente interessa, jogar uma partidinha contra os Vices alone é castigo público, é puxão de orelha na frente dos coleguinhas, vergonhoso pra cacete. Ganhar sempre será nossa obrigação e perder, para eles um dever cível. Todavia, sem o melhor vice-zagueiro do Brasil (o melhor é o Gonzalez e não fui eu quem votou) ensartar uma trinca de tentos em cada tempo seria no mínimo deleitoso em tempos de orexia aparentemente perene, mas considerando a débil faculdade na organização de jogadas de nosso elenco... Valeu a mini porva.
Pelo menos vimos geral querendo jogar e fazendo isso sério. Até aquela dormida rotineira da zaga tornou a se repetir. Pena que não pude ir ao estádio e estender um cartaz perguntando ao Papai Joel o que ele pretende quando escala Magal e Junior César ao mesmo tempo – dois laterais esquerdos. Um eu entendo que é pra correr perto da placa de publicidade e mandar bola na área, mas e o outro? Enfia no cu?
Mas ta bom. Pelo menos cumprimos a atividade normal da natureza, sacudimos as meninas de buço farto com direito a gol do craque mais injustiçado do Brasil e Rolezinho Gaúcho (de pênalti, pra variar) e quase na hora do cara do apito encerrar a peleja e tacar cal na velha. Sem contar o chilique dos pateomaltotemplarioescravagistas, lastimável. Como se não soubessem que bacalhau e Páscoa tem tudo a ver.
Não tinha porquê tentarem tacar as calcinhas no juiz, até porque pra gente esse campeonato não era pra valer (e não vale porra nenhuma) e perder pro fiel espancador de outrora, agora e sempre... Nada demais. Mesmo tendo perdido a moral, rebolado no colo do cão ao som de funk na Série B e sendo os maiores inventores de títulos pré 1960, chorar pra quê? O Vasco tem estádio.
Flamengo até na Reencarnação!
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