Somos Muitos, Mas Ser Flamengo É Para Poucos |
Salve povo rubro-negro! Navegando pelas redes sociais nessa sexta-feira maravilhosamente calorenta percebi um constante ataque ao Thiago Pederasta Neves por conta de sua apresentação no time do plano de saúde, naquele time do lado de lá que já perdeu a identidade e saindo o patrocinador demorará anos para descobrir de fato quem é. Mais uma vez notei que grande parte desses ataques e faniquitos à ex-jogadores do Mengão partem majoritariamente da flamengadinha nascida em meados da década de 90. Torcedores ainda sem a casca necessária para aguentarem as chicotadas com um sorriso banguela na cara.
Galerinha novinha, entendo ser demasiadamente complicado para suas cabecinhas terem que lidar com esse turbilhão de notícias e emoções chamado Flamengo. Segundo a teorina Freudiana a natureza humana se determina, sobretudo, pelas pulsões e forças irracionais, oriundas do inconsciente; pela busca de um equilíbrio homeostático; e pelas experiências vividas na primeira infância. Ou seja, o produto desse dissabor e total descontrole emocional é simplesmente fruto de todas as glórias flamengas que hereditariamente lhes foram passadas e da total incapacidade técnica de nossos rivais nos tão constantes confrontos, pois se esses não nos vencem é natural que a resposta automática do novinho da década de 90 seja um total repúdio às tais equipes e jogadores. E uma vez que um desses rebaixados se volta contra o Todo Poderoso Mengão, o pós-adolescente dificilmente conseguirá controlar seus impulsos, despejando todo seu ódio e incompreensão sobre forma de xingamentos e insultos nas redes sociais.
Os rubro-negros das décadas de 80 e demais anteriores não sofrem de modo tão avultado ante situações incomuns como essas que vivenciamos. O rubro-negro very hard sabe que tudo faz parte da compensação dos cosmos e enxerga nas entrelinhas que mais uma vez a justiça e a lógica prevalecem.
Leonardo Moura, nosso lateral altamente rubro-negro disse em anos de Flamengo a frase que certamente será lembrada como uma das maiores verdades do universo. “Querer jogar no Flamengo todo mundo quer. Difícil é honrar o Manto”. O inoxidável Léo estava repleto de razão. Chega a ser maldade de nossa parte desejar o mal do TN24 lá no Flu, afinal não é escolha desse ou daquele jogador escolher ou não honrar o Manto, mas a honra da veste-mor do planeta acontece por uma espécie de predestinação calvinista, onde todos os que optam por torcer, secar, honrar ou desonrar estão desde sempre sentenciados a tal decisão. Não nasce do consciente, mas vem inseparável do ser.
Denílson, Thiago Neves, Alex Silva e tantos outros nomes do futebol mundial chegaram com status de fodões e saíram da Gávea carregando a alcunha de machos insuficiente para vestirem o Manto. Atuar com dignidade com a camisa do Flamengo é algo que exige requinte, postura, raça, força de vontade e uma dose cavalar de vontade divina. Talvez isso explique o porquê de um time de massa como o Fla não conseguir outra Libertadores num espaço de 30 anos. Aqui não adianta ser craque, costa-quente ou espirituoso. É necessário mais, e esse mais ou você nasce com ele ou certamente nunca terá.
Flamengo até na Reencarnação!
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