Estamos Lisos, Tereza |
Tão démodé quanto amar ao próximo
é o sensacionalismo sobre notícias oriundas dos departamentos da Gávea. Desde a
saída de Borgerth no século passado que dispensas, vendas e abandonos flamengos
são utilizados sem pudor para impulsionar vendas de tudo que está ultrapassado,
desde jornais falidos a sites mal acessados. E a torcida forçosamente
posicionada no centro desse fogo cruzado é obrigada a receber tudo que vem de
ambos os lados. Receber, não aceitar.
Nunca que me postularei a ser hors concours dentre a massa ensandecida
mais corretamente corneteira do Brasil, mas preciso me fazer valer de meu baixo
poder argumentativo para lembrar que hoje somos um time que vive de água, pão e
margarina – e agradeçam, o vizinho do morro nem água tem – e que hoje ter o
Vagner Love era algo inviável quando o pedido é por reforços. Era sim o maior
nome dum elenco velho, inchado e lotado de come-dormes além de obviamente não ser o
tipo de jogador que se dispensa assim, mas estamos falidos, duros, fodidos,
lesos e tesos.
Bandeira e sua troop de
acadêmicos e phd’s tinham que optar entre ter um baita atacante que jogaria sem
um meia decente e por isso teria no máximo duas chances claras por jogo ou
optar em devolvê-lo – também por estarmos devendo o cara e o clube dono do cara
– e investirmos num meia fuderoso que vá servir Nixon, Liédson e outras
peladeiras. Pode parecer ruim, mas futebol respeita quase sempre a
probabilidade e acredite que as chances de um Romário errar dois de dois chutes
é infinitamente maior que a do Deivid errar vinte de vinte. E no nosso caso
tínhamos um Love isolado e mal assistido.
Em situações normais, acordando e
desjejuando biscoito com chambinho
manter o Love seria obrigação. Mas com as contas penhoradas e o cobrador todo
dia bicudando a porta o melhor a se fazer é se livrar do dispensável, ainda que
o dispensável seja contestável.
Incansáveis rubro-negros, o manager-mor está num árduo trabalho de
reconstrução da marca. Estamos numa fase terrível, éramos os garanhões de
outrora, mas agora ninguém quer dar pra gente. E Eduardo Bandeira luta para que
voltemos a funcionar a todo vapor e recuperemos a moral e confiança. Como
querer comer geral se as que pegamos explanaram que não temos grana pra pagar o
motel? Recuperar a moral leva tempo, mas creiam que tudo dará certo.
Só não aceitem calados
inexplicáveis gozações dos peladinhos famélicos. Gozações de tricoleta,
foguinhenses e viceínos são tão ridículas que se assemelham a três estuprados
querendo botar pilha no garanhão só porque ultimamente tem levado alguns tocos.
Vão se tratar Joanas. Vão se tratar!
Flamengo até na Reencarnação!
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