NOT BAD, NEGA

Enfim Nossos Dobrões

O dia começou agitado, Buiú esperneava em seu berço totalmente em polvorosa. A notícia da chapa concorrente à  de Patrícia (que ainda não formalizou sua tentativa de reeleição) acordou o barraco inteiro ao som do pancadão e os meninos corriam pela sala no passinho do frevo com funk. Wallim chegou com o apoio do Galinho e munido de Bap (presidente da Sky), Flavio Godinho (sócio do Eike Batista), Carlos Langoni (ex-presidente do Banco Central), os presidentes da Visa, da Cielo, executivos da propaganda e do mercado editorial e mais um grande número de apoiadores. Os sonhos da Jurema, da Nega Tereza e seus 40 milhões de filhos parecem estarem prontos a se realizarem. Faltou fé à molecada, afinal o Leonardo ficou de fora da situação e o Zico é apenas um ímã semi-deus de voto, mas o amadorismo açoitador que vimos está com os dias contados.

Longe de mim tentar persuadir vossas mentes, nem tenho condições para tanto, mas na minha humilde opinião esses caras da Chapa FLAMENGO CAMPEÃO DO MUNDO – o nome mais arrogante da história do Rio e por consequência sensível aos ouvidos dos velhacos, coloridos e viceados – já provaram na vida que ao contrário da Patrícia conseguem chegar ao fim do Banco Imobiliário sem hipotecar a casa nem pedir empréstimo.

Todavia Nação é necessário que antes nos reunamos em nosso cafofo 2x2 e coloquemos certos pingos em alguns is.

Nada de sonhar com o Messi, pois isso é coisa de Patrícia que promete um milhão de cash e só o que consegue pagar é 1/3 disso, jogando o desempenho do craque para aquém da performance do Iranildo em má fase.

Outro ponto interessante é que as empresas supracitadas não são deles e por consequência não são nossas, logo o investimento no Flamengo sairá da verba do Flamengo. A ideia da gestão é turbinar nosso caixa, elevar ainda mais nossa marca e fazer-nos gerar mais dinheiro que foto do Eike e bunda da Viviane Araújo. Pensar que você poderá comprar fiado nas máquinas da Cielo só porque é Mengão é idiotice.

E mais. Favor meter o alicate no seu gato net e colocar Sky, afinal quanto mais dinheiro o Bap tiver, menores as chances dele marciobragar nosso dinheirinho suado. E a Sky patrocina nosso Basquete, portanto saiamos da ilegalidade.

Assim sendo, estando devidamente acertados creio que já podemos voltar para nossa sala, abrir nossa cerveja, as crianças derrubarem na bacia seus fandangos e a dona Nega preparar o torresmo e as fritas, porque mais tarde tem Mengão e Ixpó, um jogo que reúne o Campeão Brasileiro de 80, 82, 83, 87, 92, 2009 e o campeão e ao mesmo tempo vice da Série B de 87 que terminou 11 a 11 nos pênaltis porque ninguém conseguia acertar o gol. Jogaço.

Flamengo até na Reencarnação!

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DO CANGAÇO A DESCENDÊNCIA. SÉRIE B É DE NASCENÇA.

Panela Adquirida Junto A Um Ex-jogador Do Ixpó

“Fingimos que fomos e vortemos... ... óia nóis aqui traveis!” Bem que essa musiquinha caberia muito bem à nossa próxima vítima nesse longo e enfadonho Brasileirão, mas em se tratando do Ixpó (campeão Brasileiro de 1987 sem nem mesmo ter vencido a Série B do mesmo ano) o certo seria que adaptássemos a música para “fingimos que vortemos, mas iremos”. Poucos clubes pequenos conseguem a façanha das cabeçudas genéricas de mais cair que subir. Vezes na Série C, vezes na B, vezes na D e raramente na A, os caras nem disfarçaram que seus uniformes foram adquiridos numa feira de bode a céu aberto numa barraquinha falsi do Mengão. Admiram e nos admiram, invejam e por vezes choram, amam-nos tantos que esse sentimento todo já se tornou doentio, mas nunca aprendem a se comportar como um verdadeiro rubro-negro extreme.

Também comportar-se como rubro-negro extreme, só o Mengão Papão Maior consegue fazer, o único do Brasil a não sujar as cores sacras nas pestilências subalternas da cavernosidade futebolística tupiniquim. Não é tarefa fácil usar essas cores. Porém como somos impiedosos e possuímos DNA matador, pouco nos importamos para a fragilidade da presa, afinal os urubinhas estão famintos e leão fedendo é leão morto, já dizia o poeta.

Poeta esse que usou sua veia de profeta para cravar que ano após ano, do Oiapoque ao Chuí sempre que os cabeçudos adeptos da dieta rapadura, farinha e vento pro sudeste avistarem seu sonho maior, o portal que sempre desejam atravessar, o vento que diariamente derruba suas palafitas, esses estamparão aquelas faixas mendigando um título que nem eles mesmos comemoram. Esse papo de 87 é como pirraça de neném que já levou sua sova diária e espernear é uma forma minúscula de dizer que apanhou, mas está vivo. Lastimável esse Atlético-PR do Nordeste.

O fato é que jogos contra os vizinhos do cacto e caveira de boi são tão interessantes que assistir se torna um espetáculo ao qual me sinto péssimo em ver gratuitamente, pois a diversão é tanta que eu deveria pagar pelo resto dos dias de minha vida para compensar tamanho prazer. Todavia isso não ocorre e só o que me resta é acompanhar cada fase existente, desde a chegada da deleção do Ixpó em seus jegues turbinados 2.0, aqueles isopores lotados de um suco amarelado, cheio de formiga até aquele quibe que de tão velho já está ressuscitando. Mas é de se imaginar tamanha contenção de despesas. Pra que gastar uma fortuna em energéticos e ônibus se metade dos jogadores que vem ao Rio disputar a partida abandonam o futebol e passam a vender panelas, vassouras, fronhas e fazer biscate desentupindo fossa e instalando gato net? Ponto pra diretoria do Ixpó.

Flamengo até na Reencarnação!

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NÍTIDA EVOLUÇÃO

Rumo Ao Infinito

Em casa flamenga, embora mulamba, arroz, feijão e mais nada sempre será motivo para arrancarrabos sem freio. Inevitável. Mas dessa vez, mesmo empatando com time de uma dúzia de adeptos (metade sócios e ex-atletas) foi possível ver uma evolução em todos os setores, a começar por Felipe que nem ameaçou nos causar infarto precoce como comumente tem feito. Léo mais uma vez mostra-se semi-apto a futuramente brincar no meio campo com toda a sua velocidade e perspicácia, Ramon que não foi tão brilhante, marcou bem, arriscou belíssimas subidas e contou com a ruindade nata de Márcio Azevedo para deixar claro que está longe de ser o pior lateral esquerdo do Rio.

No meio vimos um Íbson longe do ideal, todavia lutador e corredor. Ponto pra nós. Luiz Antônio incrivelmente é o cara em que mais confio em nosso sistema armador que pode vez ou outra contar com o incrível Cáceres, um dos melhores volantes que já vi atuar em meus vinte e poucos anos. Jogador brilhante. Love isolado, desolado e oprimido contou com o Manto mais temido do eixo Terra-Mate e sua fodacidade suprema para atormentar a zaga bizarra do Foguinho, que de interessante só tem os cortes de cabelo.

Mas o destaque fica por conta de nossa zaga, principalmente Welinton. Refaço a pergunta que ganhou as ruas e as redes: Esse Welinton é aquele Welinton mesmo? Incrível a tranquilidade que o garoto tem demonstrado e sua precisão nos desarmes – fora aquela bola de cabeça na fogueira, mas se não tiver um lance desses não é o Welinton. Todavia o cara vem jogando um bolão e enfim tem feito Rondinelli não ter contrações ao ver sua eterna camisa 3 sendo representada. Já tinha passado da hora da torcida assistir a partida sem ficar com um olho no time e o outro na zaga. Mais um ponto para nós.

Só o que nos deixou chateado foi a vitória não ter vindo num jogo onde embora menos objetivos, apertamos muito mais, finalizamos mais e criamos mais. Um pontinho apenas para conta não foi ponto para nós.

Agora, permitam-me usar meus tristes e melancólicos rabiscos para dar uma gastada no goleiro foguinhense e da selecinha. Que camarada babaca! Pra que dizer que sabia que a cabeçada do Liédson no travessão não entraria? Meu ovo que ele sabia. Qual goleiro tira a mão duma bola que vai explodir no travessão? E se ele sabia por que não pegou o rebote? Das duas, uma. Ou ele achou que ia pra fora, tirou a mão e borrou meia cueca quando a pelota voltou pros pés do Love ou está querendo se usar da já gasta oportunidade que boleiros de equipes inferiores tem de tentar aparecer quando enquadrados no mesmo lance que o manto que Zico e companhia fizeram o favor de consagrar. Palhaçadinha nível cross dresser do goleirão. O time dele até que sim, mas ele não precisava disso.

Sendo assim, vou me despedindo de vocês e já informando que a partir das 0 horas todos já podem conferir meu post ultra boladão lá naquela casa paulista que uma vez por semana brindo com nosso jeito carioca fodão de ser. E aproveito também para agradecer a galera do Colorado-USA, Georgetown-Gui e Juiz de Fora-MG que fecha com o certo e está sempre mandando emails agradecendo e dando sugestões à letra mal feita por mim postada. Muito, muito, muito obrigado a todos!

Flamengo até na Reencarnação!

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PARA O ALTO E AVANTE!

Um Grupo Maior Que A Torcida Do Botafogo

Ô, O IMPERADOR VOLTOU! É moçada, Adriano é legitimamente um Imperador e não digo apenas pelo título que ostenta desde a época em deixou de ser apenas um bonde na Itália, mas pela divisão que causa na plebe quanto a sua forma de imperar. Como todo bom governante Adriano se mostra humano e consegue aquinhoar níveis de popularidade entre seus 35 milhões de súditos mundo a fora mostrando mais uma vez que na plebe rubro-negra a democracia prevalece e que o imensurável poder flamengo de agregar multidões permanece intacto mesmo em tempos em que bruxa resolve se instalar – se bem que a velha tá arrumando as malas.

A parte descrente da magnética como sempre questiona o poder de fogo do cara da Vila Cruzeiro, da mesma forma que ocorreu quando este subiu dos juniores e em seu primeiro retorno em 2009. Todavia, descrentes rubro-negros, se Adriano não passa nenhuma confiança, Dorival tem passado e além de nos acalmar devolvendo a consciência tática ao time, o treinador tem feito nossos ignotos Thomás e Negueba jogarem, além de fazer Wellington ter seu nome gritado para o bem pela torcida. Wellignton que nunca passou de um zagueiro pior que um peido molhado. Cidadão que consegue fazer Ramon dar arrancada pelo centro e Renato ser aclamado, fazer Adriano guardar melões no fundo do barbante é mais fácil que citar 5 vices do Vasco entre 98 e 2002.

E por falar em vice, domingo temos o vice-vice pela frente, mordidinhos e esfomeados pela desclassificação da Sulamerionde?! Será que esses pelas e sua dúzia de torcedores anciãos realmente pensaram que a fila de 17 anos sem nenhum título nacional iria acabar assim, do nada? Nem no Playstation. Pra tirar a zica que impera desde a compra de Márcio Resende de Freitas e seu anulamento do gol legal de Jamelli e a validação do gol ultra-impedido de Túlio em 95 só mesmo fazendo uma puta caridade futebolística que fica a vosso critério. Time que possui dois brasileiro e todos contestados – o segundo foi conquistado antes do primeiro (???), com apenas 3 partidas disputadas e dado no apagar das luzes do Brasileiro de 2010,lembram? – não tem o direito de sair do país e falar que é Brasil. Contentem-se com a vergonha que aquela estrela amarelada carrega e voltem ao jogo de dama nas praças.

O Flamengo não tem nenhum motivo para entregar a situação pros zebradinhos, porque quem ajuda velho é asilo. Temos é que fazer valer nossa superioridade e sempre lembrá-los que somos os únicos imaculados nessa terra de Mem de Sá. Se bem que em se tratando de Botafogo, só um velhaco internauta cheio de pulga só faz valer a brenfa.

Flamengo até na Reencarnação!

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AMOR, MULAMBO-PORTUGUÊS, AMOR

114anos de servidão

Feliz aniversário, meu amor! É muita felicidade ter a honra de passar mais essa congratulação ao seu lado como nos velhos tempos. Tal qual as mulheres e toda a sua criatividade nos teares nas escolhas das linhas e das cores é nosso amor bandido, mal compreendido e tão difamado entre as plebes. Nosso relacionamento aberto, por vezes me sufoca e embora seja sereno e esnobe não resisto quando vejo outro macho vez ou outra te deflorando e difamando. Justo você, minha portuguesa. Tão bela, serelepe e pimpona!

O mundo mudou desde que você chegou. Tudo ganhou mais cor, nossa vida mais resultados, mais brilho, mais sentido. Nos momento de tristeza, quando a coisa me aparentava não ter solução eis que tu chegavas e o horizonte se manifestava mais rubro, mais negro.

114 anos de sua existência, minha piriguete-mor. Mais de um século me fazendo almejar, rir e chorar de alegria. Lembra-se daqueles períodos em que eu já me encontrava no repouso de meu lar e te via na última peleja que te consagraria à glória? Era bom, era engraçado. Ver-te sempre chorar no último batalhar. Aliás, foi daí que nasceu nosso apelidinho íntimo, gritado e cantado do Rebouças à baixada, de Dutra a Dutra, Oiapoque à Chuí. Vice. Era tão bom quando apenas eu te chamava assim. Sentia-te mais minha. Desejava todos os dias que o mundo se resumisse apenas a mim e você.

Baranga minha,amada minha. Infelizmente devido a sua pouca (quase nula) beleza e a facilidade com que cedes no último passo do peregrinar, nosso amor é proibido.Não poderás ter-me do jeito que desejas, mas ainda assim sei que me amas e que sempre que necessitar tu estarás pronta a me presentear como fizera domingo passado. Que noite, quanto love!

Saiba portuga minha que poder contar com você é um dos motivos pelo qual por muitas vezes me mantive vivo. Obrigado, minha meretriz. O mulambo que deseja, também te agradece. Mas peço-te que mantenha em sigilo todo esse desenrolar escrito que agora lês, porque como Macho Dominante dessa manada e soberano na cadeia alimentar que sou, sabes que não és única e que preciso ir.

Todavia tenha em mente que todo seu esforço nesses 114 anos foram contabilizados e que nosso caso, embora apenas um lance jamais se acabará. Te amo, fêmea minha! E espero em dezembro novamente te encontrar.

Do seu Mulambo,

Mengão.

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RACIOCINEMOS

Ora, Pois...

Estamos a vespera de mais um ex-clássico interdivisonal para nosso Mengão enfrentar e tenho percebido uma certa freada da mulambada ante os caras que ostentam cruz assassina de negros e muçulmanos. Nação, aqui é Flamengo, somos o único nesse estado a ser lembrado na Inglaterra e nosso ídolo nunca precisou negociar o toba pra sair do banco de clube nenhum. Aliás, banco pro Galinho, só aquele pra sacar o cash.

Não temos motivo para borrarmos as roupas de baixo. Desde que o mundo é mundo que Flamengo na merda é sinônimo de paulada na bigoduda. Quem já possuía alma entre 99 e 2001 sabe do que estou falando. No clássico gol derrubador de coruja do gringo, possuíamos um pífio elenco que chegou na final precisando de dois tentos pra levantar o caneco, enquanto os caras da faixa ao contrário contavam com Juninho Paulista voando e Cia.

Felizmente o futebol é bastante ilógico e camisa pesa, camisa joga. Na base da camisa os brindamos como o eterno título de Vice dos vices e os colocamos na desconfortável posição de aspirantes a Mengão. Deitam, acordam, caem e sobem aspirando um dia ser Flamengo. Pobres pseudo-lusitanos. Ninguém os avisou que quem nasceu pra bacalhau nunca chega a urubu? Agora só o que conseguem fazer com tamanha destreza é o velho nadar ininterrupto que desde os tempos em que éramos a Capital do Brasil culmina no macambúzio e desesperado falecer à beira da praia. E ainda tem quem tema esses famélicos?

Chega de chororô e bora flamengar sem freio, porque podem ter certeza que na casa do bigode as barbas já estão de molho.

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TREMEI CAMBADA. O CARA ACORDOU PUTO

Não Precisa Temer. Basta Respeitar

Créditos da Foto nesse link

Nação, Dorival parece ter vindo benzido pelas águas de Quintino e da Chatuba e trazendo consigo o velho cetro flamengo que alinha os cosmos e faz a natureza agir de modo a contemplar tudo de maravilhoso que a vida nos oferece. Até mesmo o rubro-negro mais crânio máquina é incapaz de dizer a última partida em que o Flamengo apresentou tanta sobriedade, técnica, esforço e raciocínio. Dorival está com moral.

E obviamente esse despertar flamengo ao som de funk e com cheiro de pagode na laje faz estremecer os galináceos tupiniquins que na iminência do coito forçado já começam seus chiliques de pseudo-virgens de 50 anos. Todas estão juntas já pensando numa maneira interessante de nos entregar a mixaria que de uma forma ou de outra será por nós despedaçada. É o que chamamos da velha arte do pré-coito forçado. Metodologia eficazmente justaposta desde os primórdios da década de 1910.

Dizem alguns pesquisadores, historiadores, antropólogos e paleontólogos que os efeitos de nosso despertar violento só no passinho do frevo com funk é o maior causador de cavaloparaguaiofobia já evidenciado desde os primeiros fósseis estudados pela medicina forense. Há quem diga até mesmo que existe uma conspiração anti-terror flamengo afim de findar essa prática secular adotada com carinho pela imensa maioria dos tupiniquins seja na terra mãe gentil ou nos confins do planeta Terra.

E por falar em conspiração, quero deixar claro que sou anti esse papo de coligação Globo/Corinthians/CBF/Sextime/Alexandre Frota/Emmanuelle e que penso ser isso fruto de mentes já defasadas e violentadas pelo fenômeno conhecido por Permanecer Infindável de Lauréis Oriundos Do Desporto-Mor Da Grande Esfera Levemente Oval Ocupante Do 3º Posto Do Sistema Solar, ou seja, jejum de títulos no futebol. Mas não é por isso que deixarei de abordar a incoerência dos sacerdotes do Satã empregados na CBF que conseguem aplicar duas penas distintas em sentenças excentricamente semelhantes como é o caso Gonzales/Paulinho, onde este por ter levado o terceiro cartão amarelo e defender a seleção no meio da semana cumprirá suspensão automática, enquanto aquele pelo mesmo terceiro cartão e semelhante convocação terá que cumprir suspensão na rodada seguinte, afinal não estará jogando o Brasileirão. Incoerência nível Master.

Espero que nossa ineficaz diretoria se mostre ao menos disposta a rodar a tradicional baiana afim de que algo seja feito. Engolir um brócolis desse quieto não é coisa de hominho, ouvir Senhor Zinho? Que algo seja feito. Não que eu tema algo contra os vices, jamais, isso é coisa de quem estava morto entre 1912 e 2012. Só quero que justiça seja feita. Como favelado, maconheiro, ladrão, cafetão, desdentado e analfabeto (títulos a nós concedidos na maioria de votos, numa eleição que não podemos votar), creio que justiça no maior campeonato do país é o mínimo que posso exigir.

Mas que a diretoria faça e o time mantenha o foco, porque temos um porco na fila do matadouro pra abater e como bons urubus que somos, o futuro cadáver está cheirando longe.

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VOCÊ ME DEIXA MUITO LOUCO

Acredite. Existe Uma Piada Em Segundo Plano Nessa Foto

Enfim poderemos sorrir novamente, Nação! Nosso Mengão venceu e mostrou que nem tudo está perdido, ao contrário do que diziam os embolorados. Dorival montou um time diferente, num esquema novo, com estreantes e com os velhos causadores de enfarte em massa Felipe e Negueba. Sem contar com a volta do tão aclamado menino Thomás. De primeira impressão tenho certeza que a massa ensandecida gostou do que estava por vir e se não fosse a visível falta de mira de nossos side e center atack certamente teríamos nos maravilhado há muito mais tempo. Definitivamente Love e companhia tem que passar um dia inteiro treinando chute entre os três postes.

A quantidade de chances que criamos antes de Léo Moura ter uma diarreia mental não estava no gibi. Aliás, o que deu no Léo? Levar drible humilhante faz parte do jogo e nem mesmo nossa camisa imaculada é capaz de intervir ante tamanha sinistrosidade. Mas voltando ao que interessa, vimos um Flamengo organizado (dentro do possível), criando oportunidades, sabendo atacar, sabendo defender e pouco nos fazendo exprimir palavras torpes cuja pronúncia é indevida em ambientes familiares e religiosos, exceto na hora do gol do Love que foi impossível não soltar a leviana parideira tão lembrada em momentos de choros e glórias.

E por falar em choro, que faniquito pavoroso que o Reserva Forever do Uruguai deu, hein? Nunca imaginei que um homem que esquenta o banco há tanto tempo fosse capaz de fazer algo tão esquisito e cômico. Irritar a torcida do Mengão com o escudo do Botafogo é como desafiar o urubu levantando um bem-te-vi. Simplesmente patético.

Será que a Louca ainda não entendeu que usar a 13 do Uruguai é equivalente a ir num campeonato usando a 36 do Brasil? Galerinha novinha que passa o dia maquinando o uso da erva não sabe o que quis dizer, mas os normais que conhecem a Província Cisplatina tem ciência de que o Uruguai é nome do Brasil numa fictícia Série B, é uma extensão da viadagem gaúcha com sotaque argentino, a pior coisa que ocorreu nas Américas desde a chegada de Colombo.

Só o que a Louca conseguiu provar foi que a pequenez foguinhense somada ao seu DNA perdedor provocou um espécie de surto que visivelmente reage como HIV em contato com raios ultravioletas, desencadeando uma série de esquisitices que precisam ser urgentemente tratadas. Tá certo que a experiência de ter pela primeira vez o bafo quente e forte do Capeta cirandando seu cangote na triste vintegésima posição do Brasileiróvisk ajudou nessa ascite cerebral cisplatina, mas admiro ainda mais o cara ter passado anos na escória do soccer carioca, no último remanescente do trio composto por eles, América e Bangu e ainda assim não saber lidar com a pressão de escutar o estalar vibrante e veiúdo do enrijecimento do membro punidor do Capeta.

Coisa triste que presenciamos, mas pelo menos vencemos. Vencemos, criamos, jogamos e nossa mediocridade atual ainda provocou ataque de pelanca latino. Melhor que isso só se todas as essas coisas continuarem.

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ENFIM NOSSO FLA VOLTOU!

Corra Tereza, O Fla Voltou

Isso mesmo mulambada, nosso Fla enfim voltou. Não digo quanto ao poder de fogo genuinamente rubro-negro, mas à velha anfibologia flamenga que sempre comboia nosso espetacular Colosso Alado avassalador de multidões.

É certo que apenas 5% da nossa torcida (suficiente para esmagar todos os três patetas estaduais reunidos e clonados) confiam nesse new Flamengo, mas me encontro entre tal minoria. Dorival entende de time feio. Foi ele quem tirou a Portuga indouta de flâmula, hino, nome e faixa errados da Série pestilenta posterior à elite infelizmente maculada por amantes do supletivo. Esse cara, fez o time da Carlota Joaquina voar no bolor posterior à nata.

É claro que não somos tão medíocres quanto o time comandado por Cazalbé (putz), mas ainda assim precisamos de atenção especial dada a necessidade mandatória de um triunfo que compenetre nosso tão inchado ego. Dorival talvez seja o cara certo para tal feito.

Podemos voltar com Felipe paredão (rebate todas as bolas pra frente) e Liédson já se ofereceu, mas acho maluquice das grandes. Chamem a Narcisa! Levezinho não está com ritmo e nossa bateria vem atravessando faz tempo. Já não basta os 50 torcedores do Botinha, os 1500 remanescentes das Laranjorcófis e os 500 mil da imensa torcida infeliz norte-sul, norte-sul desse Brasil para nos secar estilo formiga solitária na esperança de enforcar o vigorado elefante? Vamos com o que temos de melhor.

O Figueira é um Fluminense vestido de Botafogo e com alma de Vasco. Reúne tudo que gostamos de acometer pusilanimemente desde que Borgerth resolveu sair da viadagem. Vencer os caras do Rio Grande do Meio é tarefa simples, se antes de entrarmos em campo resolvermos incorporar o manto que nos reveste de realeza. Apoiar é lei, cornetar é permitido e retro-alimentação só na casa do Abel. É dia de ser Flamengo até o último fio de cabelo enrolar, igual sabão cra-crá.

Flamengo até na Reencarnação!

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GUERREIROS, É HORA DE NOS REVESTIR

...

É Nação, é com esse pensamento que vos incentivo a curtir o fim de semana muito bem vestido para o ataque de pelanca generalizado dos famélicos estaduais pregadores da coligação Flamengo/Globo/Satanás/Coronel Jesuíno. A moda nunca muda e não existe pano melhor pra encher a cara, pegar mulher e tirar onda que a veste rubro-negra que há anos embeleza um povo sofrido e incentiva todos os banguelas analfabetos e descalços a nunca deixarem de sorrir.

Vamos mulambada, porque desde 1981 que o mundo é nosso!

Flamengo até na Reencarnação!

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